1) A classificação do empréstimo ser produtivo ou improdutivo leva em conta duas pessoas em três situações:
1.1) O empréstimo é produtivo aos homens, mas não para Deus. Eis a usura, pois o homem quer ser Deus e usa sua sabedoria humana dissociada da divina, de modo a ganhar mais dinheiro - e para isso, ele quer manipular o tempo a seu favor. Eis a ordem privada querendo se sobrepôr à ordem pública fundada na bondade.
1.2) O empréstimo é produtivo aos homens e é produtivo para Deus. Eis o investimento. Quando o país é tomado como se fosse um lar em Cristo, você investe nas pessoas de modo a que elas possam servir aos seus semelhantes - se elas fazem algo de extraordinário, em conformidade com o Todo que vem de Deus, então o dinheiro que deu fundamento para a atividade produtiva deve ser remunerado com juros.
1.3) O empréstimo é improdutivo aos homens, mas é produtivo para Deus. Eis a caridade. Quando se empresta ao pobre, você está emprestando para Deus. Se o pobre resolve com esse dinheiro tudo o que precisa e passa a ter uma atividade produtiva, ele, que é rico em honra, pagará esse empréstimo não só restituindo a quantia paga, como também dará uma recompensa fundada no quanto este empréstimo lhe foi útil aos seus propósitos. Essa recompensa é fundada na gratidão e Deus faz desse pobre o instrumento dessa generosidade. Ele pode te dar um dinheiro a mais ou ele pode dar algo diverso de dinheiro e que tende a valer mais do que o próprio dinheiro - e isso se chama lealdade, base para se amar e rejeitar as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.
2) Para Deus nada é impossível, pois só Ele é capaz de converter algo improdutivo em algo produtivo. E a verdadeira riqueza está nisso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2016.
Matérias relacionadas:
http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2015/04/notas-sobre-o-conceito-de-emprestimo.html
José Octavio Dettmann
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