1) Catharino me fala: estamos num mundo pós-moderno - o papel aceita tudo.
2) Na época de Hayek, este discutia com os comunistas com afável cortesia - e como diz o professor Olavo de Carvalho, discutir com comunistas é perder a guerra. Eles conservarão o que é conveniente e dissociado da verdade - e a estrutura do marxismo é tão flexível que é capaz de incorporar as armas do inimigo de modo a usá-las contra ele.
3) A questão cultural também abrange a produção e comercialização de bens culturais - enfim, abraça fundamentos econômicos. Olavo já apontou que Kant tem muitos fundamentos que levam ao fomento das idéias marxistas - e quase toda base liberal - seja no Direito, seja na Escola Austríaca - tem fortes bases neokantianas.
4) O único que percebeu a relação entre libertarismo e comunismo, por conta do fenômeno da concentração de bens em poucas mãos, base para a economia de ordem pública, foi Chesterton. Se há uma ordem onde o amor ao dinheiro é o fundamento de todas as coisas, isto justifica o totalitarismo do Estado, pois a sua sanha arrecadatória não terá limites. Dito dessa forma, é forçoso concluir que o libertarismo não passa de uma verdadeira hipocrisia.
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