1) A lei da oferta e da demanda tende a ver as coisas de forma automática, pois toma como se fosse coisa a impessoalidade da economia e a praxe dos mercadores, que manipulam o preço de acordo com seus interesses.
2) Os mercados, justamente por serem um ponto de encontro entre o comprador e o vendedor, tendem a praticar os mesmos preços costumeiros, de modo a manterem uma relação justa e de serviço para com o comprador.
3) O que é fundado no costume se funda na justiça, no fato de se tomar o comprador como um irmão, alguém com um igual em Cristo. Tomar o costume como se fosse uma lei é perverter a confiança. Mais grave ainda é positivá-la, sem olhar para as circunstâncias - a lei positiva é abstrata e fria e ela não tem a flexibilidade necessária de modo a se adaptar as circunstância de um mundo que muda constantemente. Só os costumes é que possuem essa flexibilidade.
4) Não é à toa que usura e positivismo tendem a ser sinônimos. Pois o crescimento do Estado, divorciado das leis de Deus, depende do quão subserviente ele é ao interesse dos mercadores.
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