1) Se a arte é o fundamento próprio da vida, da liberdade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, então ela não pode ser voltada para o nada, para a morte.
2) Como já falei, é na maiêutica que se opera o parto da alma para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. E a maiêutica, por excelência, se dá no batismo - Cristo veio nos batizar com água e com a força do Espírito Santo, de modo a que caminhemos na luz e na retidão constantes.
3) A partir do momento em que a arte é voltada para o nada, para se destruir aquilo que foi edificado em forças eternas, ela deixa de semear vida e passa a semear o grotesco, o animalesco, fundado naquilo que é conveniente e dissociado da verdade. E essa arte é vil e desumana - a ponto de ser fundamento para se edificar a cultura da morte.
4) O exemplo disso é a questão do espetáculo "Macaquinhos", que transforma o ânus numa forma de arte. Se do cu não sai vida, mas titica, então isso é a prova cabal de que a arte não pode ser voltada para o nada, pois edifica a morte. O que são as fezes se não rejeitos do organismo das substâncias tóxicas contidas nos alimentos? Afinal, o que é tóxico mata!
5) Quando o que é tóxico é tomado como se fosse a substância própria da vida, isso acaba edificando uma confusão dos infernos, pois o mau é tomado por bom e o bom em essência é tomado por mau. Nada mais nefasto do que esta confusão demoníaca. Isso acaba fazendo com que ocorra uma apologia às drogas e ao próprio tráfico de drogas, que mata pessoas, destrói famílias e corrompe governos. E que eu saiba, apologia ao crime é crime - e isso é nefasto, hediondo.
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