1) Dentro da guerra cultural, a única coisa que temos que fazer é lutar de modo a que as poucas conquistas constitucionais que beneficiam a população em geral não sejam esmagadas por conta da mentalidade revolucionária. Não se trata de salvacionismo vazio, mas de salvação do país - e uma vez salvo o país da mentalidade revolucionária, o próximo passo será restaurar o regime legítimo, tentando combinar a rica herança constitucional da carta de 1824 com os bons valores advindos da Carta Constitucional de 1988.
2) Se o aparelhamento ideológico se norteou por conta de um positivismo que enxerga o Direito como um mundo cor-de-rosa, então a única coisa que devemos fazer é buscar um estudo jurídico e constitucional sério fundado na realidade, ante a um cenário de turbulência.
3) O jurista está, neste ponto, a se fazer às vezes de guardião da memória institucional, de tal modo a que ela não seja destruída por todos os que enxergam o Direito como um preconceito burguês.
4) Ainda que a carta de 1988 seja uma carta utópica, pois sua razão de ser consiste em preservar uma república falida e fracassada, muitas das principais conquistas obtidas desta carta precisam ser defendidas com unhas e dentes, como a estabilidade da moeda, os direitos individuais bem delineados e garantidos, assim como muitas outras tantas coisas que por agora me esqueço de citar e que foram responsáveis por nossa prosperidade, de 1994 até o momento em que o PT tomou o poder e começou a jogar tudo isso fora,
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