1) Se o batismo de crianças é conseqüência lógica e necessária do batismo dos pais, que se põem a serviço de Deus de modo a preparar as futuras gerações na vida reta e na conformidade com o Todo que vem de Deus, então nada é mais santo, nobre e sensato do que batizar as criancinhas. Afinal, não foi o próprio Jesus quem disse que deveríamos deixar as criancinhas virem até Ele, pois elas são a personificação do Reino de Deus? É na inocência de uma criança que encontramos o fundamento da bondade da fraternidade universal, coisa que vem do próprio Cristo.
2) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade não crê na fraternidade universal - e quem não crê na fraternidade universal crê necessariamente na abolição da família, a partir do fato de que Deus escolheu os que vai salvar e condenou de antemão quem vai pro fogo eterno. E para se libertar desse determinismo diabólico, só uma luta de classes que aboliria Deus de nosso imaginário, a ponto de criar um paraíso terrestre, na forma de Estado tomado como se fosse a religião da humanidade. Nada mais nefasto do que é isso.
3) Não é à toa que o anabatismo é a mais horrenda e diabólica das heresias protestantes - ela fabrica apátridas em massa. É da cultura da negação da fraternidade universal que temos a cultura dos documentos tomados como se fossem monumentos. Se é a partir do paradigma do Estado tomado como se fosse religião que os registros se aperfeiçoam, a ponto de se ter controle quase que absoluto sobre todos os indivíduos, então o que é falso, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, vai se tornar o norte de todas as coisas - e será repetido constantemente até se tornar verdade.
4) Se há certas crenças que deveriam ser tornadas ilegais, por darem margem à tirania, um exemplo disso seria o anabatismo, que leva necessariamente ao niilismo.
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