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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A verdade sobre o instituto do negócio jurídico


1) Negócio jurídico é toda a sorte de atos jurídicos em que a pessoa sai de uma determinada situação jurídica e passa para uma outra, havendo repercussão patrimonial, de modo a ficar mais rica.

2) Maior exemplo disso é o casamento civil: quando eu me caso com alguém, eu certamente me torno sócio dessa pessoa e meus atos passam a influir no patrimônio daquela pessoa. 

3) Como a lei mais protege os bens do que as pessoas, o casamento acaba sendo uma espécie de exploração - nele, eu sou usado para o enriquecimento de outra pessoa, já que a união civil já nasce com a separação parcial dos bens e que pode se tornar total, ao longo da constância do casamento, pois não há amor verdadeiro aí. 

4) O casamento civil, pela sua forma, já nasceu para se encerrar em divórcio. Enfim, o sistema civil favorece realmente a abolição da família, dentro da tradição da Igreja.

5) Por isso que considerar casamento civil como negócio jurídico é uma aberração. Melhor que fosse tomado como um ato jurídico.

6.1) Negócio jurídico lícito é quando você compra um imóvel. Se você tem um, você passa a ter dois. E tendo dois imóveis, isso é um indício de que sua situação econômica é melhor do que a anterior. 

6.2) E é justamente porque você tem uma situação econômica melhor que você será chamado a contribuir financeiramente, de modo a manter o governo funcionando, pois quanto mais você tem, mais você será cobrado, dado que você será chamado às suas responsabilidades de cidadão.

Certidão de batismo x certidão de nascimento


01) Eu estive refletindo sobre a questão da certidão de nascimento. Penso que a certidão de batismo deveria ser contada como certidão de nascimento. A da república não passa de um cadastro de contribuinte em potencial.

02) Em direito civil, temos capacidade de direito e capacidade de fato - em matéria de direito tributário, o recém-nascido pode ser chamado a contribuir se possuir um imóvel em seu nome. A capacidade de custear o governo, segundo as leis da república, deriva da capacidade de direito, do fato de ter nascido com vida.

03) Pela sua natureza, a certidão de nascimento na República nunca será gratuita.

04) Pois cidadania, no sentido estrito da natureza republicana do Estado de Direito, pressupõe custear e fiscalizar o governo local, enquanto prestador de serviços públicos que maximizem o progresso civilizatório do país. Como é que um recém-nascido pode fiscalizar isso? Ele paga impostos, pois pode ter imóveis em seu nome, mas não poderá votar até ter 18 anos de idade - e é da exploração desses bens dos vulneráveis que nasce a espoliação.

05) A noção de cidadania do socialismo tem, dentro de si, o germe da espoliação e da irresponsabilidade. Essa noção de cidadania vinda de governos socialistas pressupõe estado caro para o contribuinte e serviços públicos ruins. Fora que é uma vã promessa - um verdadeiro estelionato eleitoral.
 
José Arthur Sedrez:  Verdade. Nunca tinha pensado por esse modo!

José Arthur Sedrez: Dettmann, tem uma questão que queria que você analisasse: qual a real importância do casamento civil? Para mim é apenas um mero acordo financeiro entre os parceiros.

José Octavio Dettmann: Eu já estive pensando sobre isso.

1) O casamento civil é, de fato, um acordo financeiro - o direito posto, na verdade, protege mais o patrimônio do que a família.

2) O casamento, no sentido verdadeiro e natural do termo, é uma união entre homem e mulher perante Deus, com o intuito de constituir família e de se servir à comunidade como um modelo para se tomar o país como um lar. Todas as outras uniões civis e entidades familiares que estão promovendo, por meio do amor livre, são naturalmente inconstitucionais. Daí porque a separação entre Igreja e Estado no Brasil foi perniciosa para o país, em termos de nacionidade.

3) Tal como houve na França, a república brasileira foi uma revolução antimonárquica e anticatólica.

José Arthur Sedrez: Você é defensor do Estado confessional? Queriamos promover um debate sobre isso aqui na UFPel - e nos faltou um bom defensor.

José Octavio Dettmann:

1) As monarquias na Idade Média eram teocêntricas.

2) As leis postas pelos reis se pautavam na tradição da Igreja Católica - para se fazer uma boa lei humana, ela tinha que estar em conformidade com o todo que vem de Deus - e a lei natural (natural law), que vinha de Deus, era o modelo pelo qual se fazia natural rights (lei humanas concretas e em conformidade com o todo, de tal modo a se edificar uma boa ordem pública).

3) Com base no que venho pesquisando, venho chegando à conclusão de que o Estado Confessional, fundado na aliança com o altar e o trono, seria melhor para o Brasil do que essa anarquia, fundada na diversidade herética que a Carta de 1988 promove, concedendo imunidade tributária a templos de "toda e qualquer natureza" e a toda a sorte de bens dessas seitas diabólicas, que mercantilizam a fé e que tratam o crente como se fosse cliente.

4) Isso sem contar a proteção que a lei orgânica dá a essas "liturgias". Basta ver o caso que foi julgado recentemente no STJ: para atender ao particularismo de um acidentado, que era testemunha de Jeová, o ministro do STJ disse que a religião vale mais do que a vida. Essa diversidade herética, se for defendida tal como está posta na CRFB, vai levar à insegurança jurídica e à perversão das leis. Por isso que a constituição é contrária aos fundamentos da liberdade brasileira nesse ponto. É alta traição dupla (da lei orgânica e a do ministro do STJ).

5) A verdade é que a república semeou a discórdia. Por isso que o PT e os evangélicos têm um acordo entre eles - são revolucionários por natureza.

6) Eles prosperaram graças à natureza sediciosa desta República. Esses desgraçados querem fazer uma reforma protestante no Brasil. E é isso que a IURD está fazendo com o Partido da República, um dos aliados do PT.

7) Pra mim, só me leva a uma conclusão: isso me cheira à luta de classes.

O destino de um povo com complexo de vira-latas é a presidência da República

1.1) Se aezinho pode significar aecinho para quem é águia, então todo presidente da república é uma espécie de chihauhua que quer ser pastor alemão.

1.2) A presidência da república é a síntese de um povo com complexo de vira-latas - é o destino feito por e para todos os chihauhuas que promovem a mexicanização sistemática do Brasil. Nele, o menor de sua espécie acha que é o maior de sua espécie - ele se acha o papa ou até mesmo o próprio Deus, quando conduz seu povo que nem gado até o precipício, confundido de propósito como se este fosse o próprio paraíso.

2.1) Povo com complexo de vira-latas é um povo sem raça definida. E se ele não tem origem definida, então ele não terá uma pátria definida, em Deus e para Deus fundada. 

2.2) Mais do que ser sem raça definida, ele não toma o país como um lar, mas como religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo vem do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Esse povo apátrida aceita a máxima de Mussolini: de que tudo é feito pelo Estado e para o Estado, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora dele. O Estado, para essa gente, foi feito para o forte eliminar o fraco e não fundir-se com o fraco.

2.3) Tomar o país como se fosse religião é próprio de quem é neurótico - eis o grande problema das uniões irregulares em que o pai é branco e mãe é negra - o conflito está marcado até na cor da pele e no fato de o pai, o colonizador, estar ausente nos lares. E não sou eu quem digo isso, mas o autor do livro Bandeirantes e Pioneiros, Vianna Moog.

2.4) Eis aí a síntese da apatria, esse caos estruturado - planejado e feito para durar. A miscigenação foi política de Estado - pensou-se que esta fosse uma boa medida para se tomar o país como um lar.

2.5) Mas uma nação tomada como um lar, decorrente de um povo livre e de um povo escravo, não nascerá de uma união irregular, fundada em uma medida secular. Para se tomar o país como um lar, todos os povos escravos precisam ser livres em Cristo - e só assim é que a miscigenação fará sentido, de modo a se gerar Cristo sistemático em nós, um bom nacionismo.
 
José Octavio Dettmann
 
Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 2014 (data da postagem original).

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Sobre as megalópoles


"São Tomás de Aquino no longínquo século XIII estava certo quanto ao tamanho das cidades. Se você sobe na torre da igreja localizada no centro da cidade e não enxerga o fim da formação urbana e o início da natureza criada por Deus, você está em uma cidade excessivamente grande, onde quanto maior for, maior serão os estímulos às piores paixões".

(De Arthur Pitarello Quindós)


Quero ser governado por filósofos

1) Em linguagem escolar, A.E  é "Aluno Excepcional" - aluno que necessita de uma atenção especial por parte do educador.

2) Quando minha mãe se refere a alguém burro, ela diz: "fulano de tal é um aezinho".

3) Aezinho, para quem é águia, vira Aecinho => diminutivo de Aécio Neves.

4) Considerando o fato de ele ser social-democrata e ter muita coisa de vermelho, esse é o que é até no nome, mas isso não soa tão grave quanto uma Dilma, que não sabe estruturar um pensamento direito, ou um Lula que se orgulha de ser um ignorante.

5) Se eu for condenado a ter de escolher ignorantes, melhor mesmo que se volte o antigo regime, pois quero ser governado por um filósofo, como foi D. Pedro II.

A verdade sobre o movimento Olavette



"Aparentemente, não tenho alunos nem leitores: tenho seguidores, devotos, fiéis, militantes e cultores idolátricos. Todos iletrados e de baixíssimo QI. Ninguém discute as minhas idéias nem me cobra explicações. Ninguém ousa sequer fazer perguntas. Todo mundo recorta o que eu escrevo, gruda na parede, decora e recita antes de dormir para ver se ganha na loteria."
~ Olavo de Carvalho
1.1) Muitos dos olavetes são apenas meros repetidores de palavras, que simplesmente não estudam suas idéias e nem o questionam, dentro do que é a sua linha de pensamento. O máximo que fazem é copiar e colar o que ele fala, dando ao professor um alcance exagerado, justamente, por conta do hábito de usar métodos de massa para se comunicar. Até o modo de falar do professor é copiado fidedignamente.

1.2) Diante do risco de ver o país cair numa ditadura nos moldes da União Soviética, ele talvez deva ter se obrigado a isso. Ele pode ter tido um alcance que jamais tenha sonhado enquanto filósofo, mas se condenou a ter alunos de toda a sorte, sem qualificação necessária, de modo a dar continuidade a obra dele.

1.3) Eu tive sorte na vida, pois conheço o trabalho do Olavo e faço desse trabalho pedra angular, de tal modo a edificar o meu - tenho um histórico de tirar dúvidas dos meus contatos, além de ser agraciado com o fato de haver contatos meus falando meus pensamentos para outros offline, seja em consultório médico ou psicológico, seja no barzinho ou em outros lugares.

1.4) Com o tempo, o nacionismo será discutido até mesmo dentro do ônibus, entre pessoas comuns do povo - e devo agradecer isso aos meus alunos, em especial ao Vito Pascaretta e ao Rodrigo Cesar Banhara, por essa iniciativa de tornar isso possível.

2.1) Ao contrário do Olavo - que se tornou um movimento de massa, por conta de usar métodos de massa como os áudios e os vídeos, o que amplificou sua audiência de maneira exagerada, a ponto de ele perder o controle sobre as coisas -  o fato de preferir o meio escrito, e somente escrito, é um meio até saudável para se difundir o meu pensamento, pois só os melhores é que podem de fato estudar comigo - afinal, só aceito apenas os que estão realmente interessados em aprender, criando, assim, uma espécie de círculo fechado, cujo acesso se dá por recomendação ou indicação e cuja propaganda se dá no tradicional boca-a-boca.

2.1.1) Para se restaurar a monarquia, o primeiro passo é formar a elite intelectual e só depois ir evangelizar o povo, na aliança do altar com o trono. Além de ser isso essencialmente católico, a aristocracia deve ser tomada como um método, de modo a se educar as pessoas no processo de se tomar o país como um lar. Enfim, meu trabalho não seria possível se Olavo não tivesse feito o dele. Isso que estou a fazer será o trabalho a ser feito na Era Pós-Olavo.

2.1.2) Há quem diga que sou "excludente" com essa minha atitude, mas não conheço movimento mais integrador do que incluir os inteligentes e que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e excluir ao mesmo tempo os imbecis e os insensatos que tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Cristo.

2.1.3) Além do mais, o próprio Olavo fala a linguagem típica dos conservantistas - ele é próprio cria daquela época, marcadamente positivista e quinhentista. Quando comecei a estudar história sozinho, sem precisar de professor, eu não peguei nem o ranço quinhentista e nem o ranço marxista. Enfim, me formei no pensamento monárquico, estudando historiadores sérios.

3.1) Devo ao Olavo o fato de aprender o que ele sabe da mentalidade revolucionária - esta sua experiência me foi necessária e útil. Como o PT é o sintoma extremo de uma doença que já dura 125 anos, penso ser sensato usarmos métodos de monarquismo cultural, de modo a se tratar de maneira radical essa doença.

3.2) Enquanto o Olavo se mistura com quem não presta, fundado tão somente na comunhão de ódio contra o PT, eu me misturo aos nobres e inteligentes, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. A mera comunhão de nolência não basta, se não houver a mesma volência, tendo por Cristo fundamento.

3.3) Outra coisa que não produzirá resultado: querer amigos que amem e rejeitem a mesma coisa que eu, fundado numa sabedoria humana dissociada da divina. Eu, sem Cristo, nada sou. E para ser meu amigo, a pessoa tem de subir até Cristo e descer até a mim, como se fosse alguém enviado pelo Espírito Santo. Pois só no crucificado é que teremos resultados permanentes.

3.4) O erro do Olavo foi, enfim, o de sentar-se à mesa com muitos imitadores de judas iscariotes, falsos apóstolos. Em muitos casos, por conta de seu conservantismo, ele mais se assemelha a um herege pelagiano, ainda que com boas intenções. 

É preciso saber se instalar em terreno lamacento


1) Após um ano inteiro de muito trabalho e mais de 300 artigos escritos, nada melhor do que uns dias assistindo baseball e muitas partidas de Alpha Centauri para relaxar.

2) Não há muito o que fazer no momento: não há esquerdistas na timeline do facebook e nem na paróquia. O máximo que posso fazer é estudar a realidade e repassar o que vi aos meus contatos, através do meu COF.

3) Com o tempo, muitos seguirão o exemplo do meu aluno, "irmão mais novo" e amigo Vito Pascaretta: financiarão o meu trabalho, de modo a que possa bem viver do esforço de estudar a realidade e servi-lo a quem ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Nada me faz mais feliz do que ser bem remunerado para estudar a realidade, de modo a que o país seja tomado como um lar, em Cristo. É o que posso oferecer ao país, visto que não tenho habilidades manuais. 

4) O pessoal que toma o país como se fosse religião é sustentado com os nossos impostos e está ocupando o espaço de quem é sério, nas universidades federais. 

4.1) Eu não quero ser sustentado com o dinheiro dos impostos - até porque o que faço não é ciência exata e nem tenho a pretensão de mudar o mundo, tal como se vê no dia-a-dia. Que as universidades federais sejam só campos técnicos especializados - as faculdades de humanas, que sejam como as antigas academias atenienses de Platão e Aristóteles. Se faço um bom trabalho, que seja chamado a servir a quem interessar possa. Não quero o prejuízo de ninguém - o que ofereço não pode ser medido por resultados imediatos, de curto prazo, mas como um caminho de modo a que se bem compreenda a realidade. Enfim, o que forneço é um meio, de modo a se chegar a uma boa solução. - e é nesse ponto que me comprometo, pois posso nisso ser útil.

4.2) O que quero, ao longo desta vida, é entender o destino do meu país e de que forma posso tomar este país como um lar, já que o me foi ensinado na escola não faz sentido - e para isso, devo fazer um tremendo esforço, de modo a me instalar neste país, mesmo que em bases tão lamacentas, e nele prosperar, de modo a que minha circunstância dê causa à permanente lembrança e resgate da pátria Imperial, que não pode ser esquecida. E fugir do Brasil republicano - superficial e já morto - para ir para outro lugar não é solução sensata, pois não sou apátrida.

4.3) A solução é estudar e estudar - é no mínimo urgente ter paciência. Além disso, é urgente ter esperança, de modo a servir a Cristo nestas terras distantes, pois as coisas precisam ser ditas em caridade, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida.