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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Sobre um outro modelo de matrioska que podemos conceber

1) Uma outra variante de matrioska que pode ser criada é esta: a menorzinha é Nossa Senhora de Aparecida; a segunda seria Nossa Senhora da Conceição, a intercessora da Restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves; a terceira seria Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América, uma vez que somos portugueses nascidos na América; a quarta, a maior de todas, seria Nossa Senhora de Częstochowa, a padroeira de todos os poloneses.

2) Quando se toma a Polônia e o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um mesmo lar em Cristo, então nós devemos ser pequenos, verdadeiras crianças espirituais, no princípio das coisas, de modo a sermos elevados por Deus na chegada, quando tomamos uma nova terra como um lar em Cristo, o que ensejará o nascimento de uma árvore forte e promissora cujos frutos alimentarão e renovarão a chama da verdadeira fé em toda a Europa.

3) Precisamos nos santificar através do trabalho usando os dois pulmões, já que respiramos os ares puros do Divino Espírito Santo constituído na forma de um Império de cultura, não de domínio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2019.

Notas sobre o que faria se fosse artesão

1) Se fosse artista, eu iria criar babuskas, aquelas bonecas russas, na forma de Virgem Maria.

2) A menorzinha seria Nossa Senhora de Aparecida; a segunda, um pouquinho maior, Nossa Senhora da Conceição; a terceira, Nossa Senhora de Guadalupe; a quarta, a maior de todas, Nossa Senhora de Fátima.

3) Se devemos tomar a Rússia como um lar em Cristo, então devemos fazer de Nossa Senhora a intercessora mais confiável para que a Rússia seja consagrada ao Sagrado Coração. E o meio simbólico para se fazer isso é por meio dessas babuskas, uma vez que ela é uma concepção russa de estrutura do cosmos, onde a pequenez desta serva do Senhor elevou-a à grandeza, a ser Rainha Assunta ao Céu.

4) Se o Brasil é o ponto de partida, então Nossa Senhora de Aparecida deve ser a menor das babuskas; como o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves deve ser restaurado, então Nossa Senhora da Conceição é um pouco maior; como somos portugueses nascidos na América, então Nossa Senhora de Guadalupe é a segunda maior; como a Rússia deve ser consagrada, então Nossa Senhora de Fátima deve ser a maior das babuskas.

5) Era isso que faria, se fosse artesão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2019.

domingo, 18 de agosto de 2019

Notas sobre fatherland e motherland à luz da teoria da nacionidade

1) Tradicionalmente, o termo pátria é traduzido por fatherland, a terra do pai. É prerrogativa do pai a autoridade e a proteção, coisa que é própria do rei, enquanto pai dos pais de família, primeiro cidadão e vassalo de Cristo.

2) Na língua inglesa, o termo motherland é traduzido por terra-mãe ou metrópole. É a mãe que nutre, tutela e educa, de modo para preparar os filhos para a vida livre em Cristo. É a terra onde a Igreja é necessariamente a razão de ser da vida desse povo, como em Portugal, na Espanha, na antiga França ou mesmo na Polônia.

3.1) Na teoria da nacionidade fatherland é a terra onde o pai nasceu e foi criado. Se ele foi treinado para servir a Cristo em terras distantes, então este homem é virtuoso. Portugal é uma terra de varões, por excelência.

3.2) Motherland, por sua vez, é a terra de onde veio a mãe, onde a devoção mariana é uma causa de nacionidade - se a mãe é muito católica e é polonesa, então da união do casal haverá uma continentalização das almas de tal maneira que os símbolos pátrios que gravitam em torno do pai e da mãe vão se fundir de modo a criar novos símbolos, sem que se perca a referência aos símbolos ancestrais. Os filhos terão o melhor dos dois mundos, tanto daquilo que decorre de Ourique quanto aquilo que decorre da Polônia.

3.3.1) Se ao longo das gerações vários países forem tomados como um mesmo lar em Cristo, então esta família acabará adquirindo tanta credibilidade por deter muitas informações sobre a história de vários povos - e com isso muito poder, pois conhecimento é poder. Naturalmente, essa família será muito cobrada no tocante a edificar as pontes necessárias à integração de todos esses povos que toma como partes de sua família.

3.3.2) Não se trata de um übermensch (super-homem que pode tudo), mas de uma raça de seres humanos voltada para uma vocação cristã específica, uma vez que o nacionalismo impediu que se imaginasse o senso de tomar um ou mais países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019 (data da postagem original).

Notas sobre três favelas: a da cidade, a do campo e a do céu

1) Tempos atrás, eu havia dito que o favelado é quem incorpora o estado de espírito da desordem, que é próprio da favela.

2) Se transpusermos a favela da cidade para o campo, temos um MST, mais ou menos quando convertemos a voz passiva analítica para a voz passiva sintética, uma vez que os favelados são fruto das mentes que conceberam uma humanidade inteiramente passiva, como é próprio do movimento revolucionário.

3.1) O campo e a cidade podem ser transpostos no modo Céu, na forma de Igreja Universal do Reino de Deus.

3.2.1) Eu mesmo já havia dito que a IURD é uma espécie de MST, pois é composta de sem-terras espirituais, de gente sem terra prometida.

3.2.2) Se o sem-terra é o favelado do campo, então o membro da IURD é a síntese das três favelas.

4) Eis o retrato da apeirokalia brasileira

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre a relação entre gnose e batuque ou da necessidade de se cristianizar muito bem a África

1) No batuque ocorre uma agitação do estado de ânimo do indivíduo de tal maneira que a alma quer fazer qualquer coisa, a ponto de querer se libertar do corpo. Ela não respeita nenhuma regra ou preceito moral, a ponto de ver isso como um preconceito ou uma prisão. Por isso, as músicas que sacodem a alma são por natureza gnósticas, tal como era a proposta do movimento M.I.S.S.A no Rio de Janeiro.

2) A agitação, o desespero e o irracionalismo estão na raiz do movimento revolucionário. Como a música do africano é marcadamente rítmica, então ela está sendo apropriada pelo movimento revolucionário como uma forma de criar racismo reverso: a superioridade do africano em face dos europeus.

3.1) Faz muito bem a Igreja cristianizar a África. Surgirá uma música africana voltada para o belo, tal como é a música clássica de origem européia.

3.2.1) O futuro da Igreja virá da África, visto que os africanos de hoje, como os europeus medievais, estão dispostos a colaborar com a promoção do cristianismo. E aí surgirá uma união pan-africana fundada em Cristo, por Cristo e para Cristo que restaurará a pan-Europa cristã e instaurará uma união pan-americana a partir do legado ibérico, africano e indígena, ao invés do liberalismo maçônico e anglo-saxão.

3.2.2) Haverá um comércio triangular de tal maneira que o encontro dos povos dos três continentes gerará um mercado, um encontro global de tal maneira que que o Santo Nome do Senhor será promovido em terras distantes, através da santificação através do trabalho.

José Octavio Dettmannn

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

O que há por trás do pró-batuque?

1) Certa ocasião, um amigo meu conheceu um sujeito que afirmou que promover o batuque é liberar o africano que há em nós.

2) O sujeito que afirma isso está afirmando que o africano tem um quê de maldito, uma vez que o batuque - se considerarmos a relação entre música e cérebro - realmente tem algo de maldito, de diabólico, embora seja parte integrante da cultura africana. Além de um racismo velado, o sujeito é também satanista, como todo bom comunista, pois o real desejo dele é promover o feio e disforme, já que o africano, segundo tal concepção odiosa, carrega em si o germe da destruição.

3.1) Quando escutamos música erudita, nós escutamos música que aponta para Deus.

3.2.1) Historicamente a civilização européia nasceu quando povos desse continente foram evangelizados e foram chamados a cooperar com Cristo dentro de suas circunstâncias, por conta do que suas próprias culturas lhe permitiam enquanto possibilidades. 

3.2.2) Essa cultura decorre do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e está destinada a evangelizar toda e qualquer criatura porque é fundada no belo. Eis a razão de ser da pan-Europa, da Europa Unida por Cristo, em Cristo e para Cristo.

4) A superioridade da cultura européia foi apropriada pelas doutrinas de superioridade racial como forma de tomada do poder, a ponto de se praticar uma espécie de "islamismo à moda européia", a qual chamamos de ocidentalização - ou você se converte aos nossos costumes, à nossa verdade ou morre. E neste ponto, ela acabou sendo servida a fins vazios, por conta da natureza liberal e neopagã desses movimentos, que é fundada no homem, pelo homem e para o homem, que vive conservando o que é conveniente e dissociado, a ponto de negar sistematicamente a honra que deve ser dada ao verdadeiro criador do Universo, que é Deus.

5) A liberdade para o nada leva faz do belo uma espécie de porrete, a ponto de a feiura ser promovida de modo a substituir ou destruir o belo. Nada mais diabólico do que isso, uma vez que ela é anti-humana, no sentido de que nega o ser humano enquanto sujeito criado à imagem semelhança de Deus.

6) Quando você se declara conservador neste contexto cultural, então você não está sendo católico, mas conservantista, posto que o mundo anglo-saxão é o pai do darwinismo e do liberalismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.

Notas sobre racismo, darwinismo e protestantismo

1) Eu lembro de um sujeito que dizia que o Haiti era o que era porque o povo de lá mexia com macumba e porque o africano tem maldição.

2) Se considerarmos a teoria da evolução como se fosse uma verdade e que a vida do ser humano primitivo se deu na África, então, neste ponto, todos nós - ainda que não tenhamos nascido na África - somos considerados malditos de antemão. Por mais que façamos o bem ao próximo, jamais seremos santos, amigos de Deus.

3.1) Sabe o que isso me lembra? Aquela cosmovisão protestante que dividiu o mundo entre eleitos e condenados.

3.2) É por essas e outras que estou chegando à conclusão de que existe uma íntima relação entre o evolucionismo e o protestantismo, a ponto de desaguarem nessas doutrinas de superioridade racial, concepções de mundo erradas que geram outras concepções de mundo igualmente erradas, pois o erro pode levar à mentira ou mesmo a um erro mais grave ainda.

3.3.1) Se o cristianismo surgiu como um sinal de contradição, então os povos que melhor cooperaram nesta missão salvífica fundada no verbo que se fez carne se tornaram eleitos - eis o espírito da Idade Média, enquanto Idade da Luz.

3.3.2) A Idade das Trevas surgiu quando os verdadeiros condenados - os muitos dos herdeiros do legado medieval - pecaram por vaidade e presunção, a ponto de acharem-se salvos de antemão e a negar a muitos povos a oportunidade de sentir a presença real de Cristo através da Santa Eucaristia. Eles imitaram o exemplo dos gregos, que consideravam bárbaros os que não eram civilizados, a ponto de não terem o trabalho de integrá-los a uma cultura superior fundada na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.3.3) É por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade que se furtaram da missão de levar o Evangelho a toda a criatura, a ponto de se tornarem servos maus. É por conta de uma tradição de conservantismos e maus serviços sistemáticos à causa da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus, que surgem esses imbecis.

3.3.4) Pobre da comunidade que é governada por imbecis dessa natureza - os aderentes das teorias de superioridade racial são também os maiores seguidores do darwinismo! Esta é, sem dúvida, a maior desgraça que se abateu na cultura de todo o Ocidente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2019.