1) Ao longo deste mês em particular, sinto que não tenho condições de escrever todos os dias, dado que a situação me parece mais tranqüila do que aquela que havia nos anos anteriores, marcados por governos revolucionários, apátridas. Não venho escrevendo todos os dias, é verdade. Mas, quando me ponho a escrever, eu escrevo 5 a 7 artigos por dia. A conclusão a que eu chego é que estou mais dependente de novas experiências - quanto mais experiências novas eu tiver, mais serei capaz de discorrer sobre elas.
2).1 Pretendo passar este ano de 2019 investindo em novas amizades que não são daqui.
2.2) É como se estivesse em outro país sem estar fisicamente nele, trabalhando só com o elemento humano puro, dissociado do geográfico ou climático - este é um dos aspectos que a rede social propicia. E dentro dessa nova realidade, vou tomando todas as amizades que posso, uma vez que não conheço a história nem a realidade política local.
2.3) Conforme vou progredindo, vou aprendendo a discernir quem conserva a dor de Cristo de quem é conservantista, a ponto de excluir os últimos de antemão, já que me são inadequados.
3.1) É como se estivesse a mapear um novo terreno antes de ir para a nova terra, fisicamente falando. Não se trata de turismo - trata-se de instalação mesmo, pois é preciso servir a Cristo em terras distantes; é preciso tomar os dois países como um mesmo lar a ponto de o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, uma vez restaurado, conquistar o maior império herético da História: os EUA.
3.2) Vai ser mais ou menos como na época em que Portugal estava sob o governo dos Habsburgo da Espanha: nós transformaremos adversidade em oportunidade. Expandimos nossa presença na América durante os 60 anos de governo filipino - e isso explica o gigantismo do Brasil.
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.