1) Quando Jesus fala que sempre haverá pobres entre nós, hoje percebo que sempre haverá insensatos que conservarão o que é conveniente e dissociado da verdade.
2.1) Esta é a prova cabal de que qualquer programa constitucional de acabar com a pobreza não passa de utopia, já que isso não encontra eco nas verdades reveladas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
2.2) Basta conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que você já começa a concentrar os poderes de usar, gozar e dispor, uma vez que a quantidade de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas fundadas no amor de si até o desprezo de Deus é muito maior do que aquelas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por haver um número maior de conservantistas do que de santos que a riqueza se torna uma espécie de salvação, a ponto de se ter a ilusão de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, a ponto de premiar os eleitos com a riqueza, concentrando os três poderes inerentes da propriedade em poucas mãos, o que leva a esses poucos a terem os meios para exercerem influência na política. Eis a nossa desgraça!
3.1) É preferível que a riqueza fique na mão de alguém que foi agraciado por Deus (bogaty), pois muito lhe será cobrado por força disso. Eis o verdadeiro administrador, pois este foi chamado por Deus a servir a Ele, seja na própria terra ou em terras distantes, tal como aconteceu com D. Afonso Henriques.
3.2) Se a riqueza ficar na mão de alguém que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, então ela será dissipada com fins inúteis, pois esse sujeito é pobre de espírito. E quem se eleva muito precisa ser esmagado, a ponto de se tornar humilde, um ubogi (o tipo de pobre que Deus tanto gosta).
4) É do encontro do bogaty com o ubogi que se tem o verdadeiro mercado, tendo por Cristo fundamento e sendo livre n'Ele, por Ele e para Ele. Em Deus (Bóg) ocorre o encontro e não a sujeição. Eis a base da politéia cristã (ou do Estado-mercado fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus).
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.
2.1) Esta é a prova cabal de que qualquer programa constitucional de acabar com a pobreza não passa de utopia, já que isso não encontra eco nas verdades reveladas por Nosso Senhor Jesus Cristo.
2.2) Basta conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que você já começa a concentrar os poderes de usar, gozar e dispor, uma vez que a quantidade de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas fundadas no amor de si até o desprezo de Deus é muito maior do que aquelas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por haver um número maior de conservantistas do que de santos que a riqueza se torna uma espécie de salvação, a ponto de se ter a ilusão de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, a ponto de premiar os eleitos com a riqueza, concentrando os três poderes inerentes da propriedade em poucas mãos, o que leva a esses poucos a terem os meios para exercerem influência na política. Eis a nossa desgraça!
3.1) É preferível que a riqueza fique na mão de alguém que foi agraciado por Deus (bogaty), pois muito lhe será cobrado por força disso. Eis o verdadeiro administrador, pois este foi chamado por Deus a servir a Ele, seja na própria terra ou em terras distantes, tal como aconteceu com D. Afonso Henriques.
3.2) Se a riqueza ficar na mão de alguém que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, então ela será dissipada com fins inúteis, pois esse sujeito é pobre de espírito. E quem se eleva muito precisa ser esmagado, a ponto de se tornar humilde, um ubogi (o tipo de pobre que Deus tanto gosta).
4) É do encontro do bogaty com o ubogi que se tem o verdadeiro mercado, tendo por Cristo fundamento e sendo livre n'Ele, por Ele e para Ele. Em Deus (Bóg) ocorre o encontro e não a sujeição. Eis a base da politéia cristã (ou do Estado-mercado fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus).
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.