Pesquisar este blog

terça-feira, 19 de junho de 2018

Sempre haverá pobres entre nós porque sempre haverá conservantistas insensatos

1) Quando Jesus fala que sempre haverá pobres entre nós, hoje percebo que sempre haverá insensatos que conservarão o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.1) Esta é a prova cabal de que qualquer programa constitucional de acabar com a pobreza não passa de utopia, já que isso não encontra eco nas verdades reveladas por Nosso Senhor Jesus Cristo.

2.2) Basta conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que você já começa a concentrar os poderes de usar, gozar e dispor, uma vez que a quantidade de pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas fundadas no amor de si até o desprezo de Deus é muito maior do que aquelas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. É por haver um número maior de conservantistas do que de santos que a riqueza se torna uma espécie de salvação, a ponto de se ter a ilusão de que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados, a ponto de premiar os eleitos com a riqueza, concentrando os três poderes inerentes da propriedade em poucas mãos, o que leva a esses poucos a terem os meios para exercerem influência na política. Eis a nossa desgraça!

3.1) É preferível que a riqueza fique na mão de alguém que foi agraciado por Deus (bogaty), pois muito lhe será cobrado por força disso. Eis o verdadeiro administrador, pois este foi chamado por Deus a servir a Ele, seja na própria terra ou em terras distantes, tal como aconteceu com D. Afonso Henriques.

3.2) Se a riqueza ficar na mão de alguém que é rico no amor de si até o desprezo de Deus, então ela será dissipada com fins inúteis, pois esse sujeito é pobre de espírito. E quem se eleva muito precisa ser esmagado, a ponto de se tornar humilde, um ubogi (o tipo de pobre que Deus tanto gosta).

4) É do encontro do bogaty com o ubogi que se tem o verdadeiro mercado, tendo por Cristo fundamento e sendo livre n'Ele, por Ele e para Ele. Em Deus (Bóg) ocorre o encontro e não a sujeição. Eis a base da politéia cristã (ou do Estado-mercado fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de junho de 2018.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Quando se promove aborto como um direito, a ave fênix vira urubu

1) Vamos supor que algum engraçadinho misture as cinzas de uma falsa civilização com barro sujo, com o produto do parto anal de alguém insensato, geralmente políticos de esquerda.

2) Se a ave fênix renasce das cinzas, então ela virá na forma de urubu, uma ave de rapina que se alimenta dos cadáveres daqueles que promoveram o aborto como um direito ou prerrogativa da mulher, bem como daqueles que declararam como bárbaros os bebês de certas famílias tidas de "classe ou raça inferior", nascidos deficientes e inúteis para a força econômica da nação, tomada como se fosse religião por força dessa elite parasitária que mais ama o dinheiro do que a Deus.

3) Eis a prova cabal de que repúblicas maçônicas, como a Argentina e Irlanda, jamais ressurgirão das cinzas. Considerando que o antigos gregos praticavam aborto e infanticídio, até mesmo à Grécia Moderna não escapará do mesmo destino.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2018.

Nota sobre uma característica do Tupi

O Tupi é uma língua que apresenta o tempo nominal. O verbo não expressa tempo. Em tupi existe o tempo do substantivo. Para isso, usam-se os sufixos RAMA (futuro, promissor, que vai ser) e PÛERA (passado, velho, que já foi superado). Ybyrá - árvore. Ybyrárama - muda (a futura árvore). Ybyrápûera - tronco, toco de árvore (a ex-árvore, a árvore que já foi). É um belo exemplo de como as línguas recortam o mundo de forma diferente: em tupi, o movimento no tempo é o movimento das coisas. Lindo isso, não?

Sergio Freire

https://web.facebook.com/prof.sergiofreire/posts/10153533930375588

Facebook, 18 de junho de 2018,

O que causa o conservantismo dos apátridas nascidos no Brasil, biologicamente falando?

 O fato de que os brasileiros - ao contrário de muitos outros povos - ainda não se abriram para a idéia de episteme (termo grego que designa conhecimento calcado no exame do senso comum - tal como a filosofia e a ciência). Em seu lugar, adotaram (ainda que de maneira inconsciente) o apriorismo (abstracionismo afastado da experiência), os ideais, a doxa (senso comum do país) e os juízos assertivos (juízos de fé). Isso explica muito da condição em que o país ainda se encontra.

Carlos Cipriano de Aquino

https://web.facebook.com/permalink.php?story_fbid=2103837776564847&id=100008159344771

Facebook, 17 de junho de 2018.


Troquemos a velha árvore envenenada, esse pau-brasil corrompido, pela muda de oliveira importada de Ourique

1) Jesus Cristo falou que conheceremos a árvore pelos seus frutos.

2) Os frutos da República de Ibirapitanga (árvore vermelha, comunista - uma espécie de pau-brasil corrompido) já são conhecidos, pois são venenosos. Essa ibirapitanga já é uma ibirapuera (árvore antiga e superada, que deve ser derrubada para da lugar à árvore nova).

3) A nova árvore, que decorre do fato de se servir a Cristo em terras distantes, é uma ibirarama: uma muda de oliveira (pois tem um passado glorioso em Ourique e um futuro promissor). Tal como Cristo, ela é um sinal de contradição, de mudança, dado que conhece as ranas (feridas, em polonês) do Senhor e se tornará frondosa, pronta para produzir frutos o mais rano (cedo, em polonês) possível a partir de seus ramos.

José Octavio Dettmann

Notas sobre a relação entre democracia e multiculturalismo

1.1) Se democracia é governo do povo, pelo povo e para o povo e se na etnarquia o fim do Estado tende a se reduzir nele mesmo, então o povo pode ser composto de qualquer coletividade composta de indivíduos de qualquer tipo de origem. E esse ponto, o multiculturalismo promove um verdadeiro tipo de experimento social na Europa, a ponto de ser um experimento de ciência louca, já que os políticos perderam tudo exceto a razão de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo Jesus.

1.2) É próprio da cultura liberal dizer que todos têm direito à sua verdade, a ponto de dizer que todas as culturas são válidas. Isso faz da democracia abstrata liberal uma versão muito mais perigosa da etnarqua, pois cria uma verdadeira cosmópolis, onde a cidade-Estado abrange todos os povos do planeta Terra, a ponto de reduzir tudo à natureza e às funções do governo mundial.

2.1) O ressurgimento de Roma (Unificação da Itália), da Grécia e de Israel foi o primeiro passo para a implementação de um governo mundial.

2.2) Todos os três têm a marca do neopaganismo, já que visam a restauração do antigo modelo de polis sem o intermédio da figura de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2018.

Da politia contraposta à etnarquia

1) Na politia, as pessoas conhecem umas às outras porque convivem, uma vez que partilham da mesma mesa, moram na mesma vizinhança, trabalham na mesma empresa e comungam da mesma fé, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2) Por conta disso, fica fácil estabelecer um registro acerca da pessoa, descrevendo as qualidades e defeitos dela e de cada membro da família. Com esse registro bem montado, fica fácil chamar algum membro dessa família para colaborar numa atividade econômica organizado, caso você seja o organizador dessa empreitada.

3.1) Na etnarquia, ocorre a impessoalidade. Se o fim da polis está nela mesma, então a tendência é os atos da pessoa do governante se reduzirem à natureza e às funções do Estado, já que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

3.2) Assim o Estado deixa de ser integrador, pois não resolve nenhum conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida. Se a jurisdição se reduz à definitividade, então dizer o direito se reduz àquilo que está prescrito na lei positiva, a ponto de ser uma coisa abstrata - e nem sempre essa lei é consoante com a realidade das coisas, já que os políticos estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

3.3) Enfim, se o Estado deixa de ser integrador, então dizer o direito se torna uma ilusão, a ponto de a justiça ser a lei do mais forte, daqueles que concentram o poder de usar, gozar e dispor em poucas mãos. Isso dissemina a cultura da irresponsabilidade - a tal ponto que a cultura do registro, do controle se perde.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2018.