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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Não recomendo o Airship Mail da Shipito para encomendas urgentes

1) Certa ocasião, eu havia procurado buscar informações sobre o Airship Mail (ou Turtleship mail, como eu chamo). Ao longo do caminho, vi um artigo dizendo que a encomenda chega, mas que ia demorar.

2) Segundo o site da Shipito, o Airship Mail leva até 120 dias para chegar ao Brasil. No meu caso, levou 180 dias. Mas o que importa é que chegou.

3.1) Enfim, o meu veredicto: não recomendo o Airship Mail da Shipito para encomendas urgentes.

3.2) Se você deseja fortalecer a fé e depender cada vez mais da vontade de Deus, ele é um exercício perfeito - após o despacho pelo Airship Mail, reze o rosário por 180 dias. Talvez a encomenda chegue antes, pois Deus ajuda quem espera.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de junho de 2018.

Notas sobre a encomenda que está pra chegar

A outra encomenda que está pra chegar, a que fiz em dezembro, é deste livro:

Civilizations: Culture, Ambition and The Transformation of Nature (Civilizações: Cultura, Ambição e A Transformação da Natureza), de Felipe Fernandez-Armesto.

Bem que o Olavo está certo em dizer que estamos muito atrasados. Se puderem me ajudar com doações, prometo que distribuo o que sei e saberei a quem me ajudar na minha busca por conhecimento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de junho de 2018.

Update:


Vejam só as coisas: estava falando dessa encomenda que estava pra chegar e ela chegou justo quando havia escrito este artigo sobre isso.

Com isso, recebi duas encomendas numa mesma semana: uma na segunda e outra na sexta. As duas vieram intactas e sem problemas.

Graças a Deus!

Nota pessoal sobre as encomendas que recebi

A respeito da encomenda de novembro do ano passado que recebi faz cerca de uma semana, eu recebi dois livros. Eis os livros que recebi:

A) History of Interest Rates (História da Taxa de Juros), de Sidney Homer.

B) Cosmopolis: The Hidden Agenda of Modernity (Cosmópolis: A Agenda Escondida da Modernidade, de Stephen Toulmin, o qual inspirou Danilo Zolo a escrever Cosmopolis: Prospects for a World Government [Cosmópolis: Um Governo Mundial em Perspectiva]).

Gosto de estudar esses temas. Se recebesse mais doações, eu compraria mais livros e poderia escrever boas análises e resenhas sobre isso.

Assim que terminar a digitalização do livro Sua Majestade, O Presidente do Brasil, o próximo livro que vou começar será o Belonging in the Two Berlins: kin, state, nation, de John Borneman. Ele foi o que me inspirou a escrever o que escrevo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de junho de 2018.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Toda crise produz uma oportunidade para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus - um exame das minhas circunstâncias de vida

1) Se devo crer na providência divina, então eu vou começar a rezar mais vezes de modo que todos os livros que encomendar dos EUA cheguem aqui onde eu moro em segurança. Se eu fizer isso nessas pequenas coisas, então serei capaz de fazer isso nas grandes, tal como acontece nessa greve dos caminhoneiros, por exemplo. Sinto que essa é a oportunidade perfeita para fortalecer a fé.

2) Se produzo minhas reflexões tendo o Santo Espírito de Deus por meu guia, então devo me colocar sob a dependência de Deus de modo que os livros que encomendei para os meus estudos não sejam extraviados, nem cheguem aqui queimados ou chamuscados

3) É provável que a segunda remessa chegue daqui a um ou dois meses, quando completa seis meses desde que a despachei pra cá, pro meu domicílio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2018.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

No Brasil, as encomendas viraram cápsulas do tempo

1) Eu fiz duas encomendas de livro: uma em novembro do ano passado e outra em janeiro deste ano.

2) Estamos no dia 28 de maio de 2018 - e só agora a encomenda de novembro chegou.

3) Entre novembro de 2017 e maio deste ano muita coisa ocorreu: houve greve dos correios, a central de distribuição de Jacarepaguá pegou fogo e os caminhoneiros fizeram uma paralisação, bem ao estilo de uma secessio plebis romana. O país ainda está sentindo os efeitos disso e eu recebi a encomenda de novembro intacta (eu pensava que não iria receber nunca ou que viria toda queimada, chamuscada).

4) Convenhamos: um beduíno do deserto - se percorresse uma longa estrada que vai de Minden, Nevada (onde fica o armazém da Shipito, onde ficam minhas coisas quando faço compra nos EUA) até o Rio de Janeiro - faria esse percurso em bem menos tempo, ainda que no lombo de um camelo. Passaria por vários caravançarais, vários funduques, encararia a selva amazônica, um monte revolucionário pelo caminho, falsos índios cobrando pedágio, o banditismo do Brasil e aqui chegaria em bem menos tempo. Até mesmo uma tartaruga seria bem mais eficiente que o correio no quesito entrega.

5) Enfim, minha encomenda acabou virando uma cápsula do tempo. Em seis meses, tudo pode acontecer no Brasil. Afinal, a História é contada por meio de artefatos - e essa minha encomenda de fato tem muita história pra contar, se pudesse falar, é claro.

José Octavio Dettmann​

Rio de Janeiro, 28 de maio de 2018.

domingo, 27 de maio de 2018

Greve dos caminhoneiros? Uma meditação sobre isso

1) A natureza da greve, no direito do trabalho, é exceção de contrato mal cumprido.

2.1) Quem concentra os poderes de usar, gozar e dispor vai usar e abusar do poder de direção sobre aquele que está a ele subordinado por força de um contrato, já que o abuso do poder econômico leva a tratar sistematicamente os desiguais de uma maneira injusta, fazendo da economia de mercado uma economia de sujeição, por força da perversão que os liberais fizeram a respeito da liberdade, pois as pessoas agora estão conservando o que conveniente e dissociado da verdade, que é a riqueza como sinal de salvação.

2.2) Por esta razão, o direito do trabalho é o direito que rege os contratos de prestação de serviço de natureza civil em tempos de hipossuficiência, já que as partes contratantes são desiguais, a ponto de a parte que tem menos poder ser forçada a aderir aos termos de quem tem mais poder, por força da necessidade. Não é à toa que isso é a crise do instituto contratual, a ponto de a liberdade ser voltada para o nada. Não é à toa que a sindicalização e a greve são meios de defesa dos interesses dos empregados em face dos abusos de um mesmo empregador. Como a união faz a força, então juntos eles conseguem aquilo que não conseguiriam sozinhos, individualmente falando.

3.1) Autônomo, que eu saiba, não está sujeito a um contrato. Ele é particular colaborador com a iniciativa pública - por isso, é tanto um permissionário quanto um concessionário, quando está exercendo atividade economicamente organizada na forma de uma empresa.

3.2) Se o Estado é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então a autonomia termina sendo pervertida em emprego público - como essa perversão precariza a relação de permissão, então ele não goza dos benefícios previstos em lei que rege o emprego público, dado que não são celetistas. O próprio surgimento de um sindicato de autônomos é admitir que tudo está no Estado e nada pode estar contra ele ou fora dele. Isto é um indício do problema crônico de proletarização geral da sociedade em que nos encontramos.

4.1) Se o Estado é tomado como se fosse religião, então a exceção do pacto social mal cumprido é a via do lockout e a "greve" dos autônomos, se observarmos esta realidade jurídica torta, defeituosa. Mas essa exceção do pacto social mal cumprido só pode ser feita quando o Estado tomado como se fosse religião atenta contra aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Em tempos de país descristianizado, o que se trocará é uma tirania de Estado máximo por uma tirania de Estado mínimo, já que o mercado está sendo tomado como se fosse Deus, uma vez que a riqueza se tornou uma espécie de salvação. E o mínimo é também o máximo, já que liberdade fora verdade leva à tirania e ao agigantamento do Estado - e isso não é solução.

José Octavio Dettmann​

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2018.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Exercício arbitrário das próprias razões, mesmo que o mérito seja justo e patriótico, é ato de apatria

1) Mesmo que no mérito você esteja correto, você põe tudo a perder quando você exerce arbitrariamente as próprias razões.

2) Ainda que o mérito da reivindicação dos caminhoneiros tenha caráter patriótico, os métodos apátridas, próprios dos terroristas que bloqueiam as estradas e ainda fazem todas as classes produtivas reféns de uma classe só, põem tudo a perder, pois isso leva à luta de classes e não à concórdia.

3) Joice Hasselmann falou na tal "garra patriótica" dos caminhoneiros. Neste ponto, ela está completamente errada - e está induzindo muita gente a caminhar na pista errada, a ponto de ser uma desinformante.

4) Essa ligação com o movimento globalista maçônico-sionista que ela tem comprova a tentativa de desinformação esquerdireitista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2018.