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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Sobre os tipos de história que gosto de contar

1) Não gosto muito de ficção. Não gosto de criar personagens - isso me soa muito artificial. A não ser que os personagens sirvam de alegorias ou símbolos para explicar alguma coisa no mundo real, eu prefiro contar histórias reais, histórias que eu vivi.

2.1) Não gosto de falar da vida pessoal como a maioria das pessoas gosta de fazer: de maneira vazia, nada edificante.

2.2) Quando falo da minha vida pessoal, eu falo da minha experiência enquanto ser humano - estou no mundo e interajo com ele, enquanto tento encarar o desafio de tomar o país como um lar em Cristo, apesar desta República e deste desgoverno. E o que aprendo e observo serve de exemplo para outros.

3) Minha vida é um laboratório de experiências nacionistas. A teoria tem lastro em coisas que vivi ou que observei em outras pessoas. Se é preciso casar ciência com literatura, então devo contar minha vida enquanto um laboratório de experiências que farão outras pessoas tomarem o país como um lar em Cristo, apesar da República e dos movimentos revolucionários.

4.1) Não contarei minha vida do nascer até a velhice. Contarei histórias dignas de serem contadas - recortes da minha vida que considero interessantes e que julgo necessário compartilhar com todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.2) Afinal, minha vida não é de domínio público, mas os meus pensamentos são. Mas não é todo e qualquer pensamento - somente os que são bons e edificantes, pois desejo o melhor aos meus semelhantes. O pecador que eu sou, isso eu deixo para Deus, no confessionário. E este mistério eu deixo para quem entende do assunto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

O namoro está em crise

1) Nas poucas vezes que me apaixonei, na maioria das vezes ou quase todas eu não fui correspondido.

2) Não há algo que me entristeça mais do que isso.

3) Vejo que a pessoa amada é virtuosa, sou sincero quando falo que adoraria ter uma pessoa como ela na minha vida, mas a pessoa não está aberta a um relacionamento, no momento.

4) Meu colega Allan dos Santos dizia que mulher gosta de verdade. Tem certeza de que isso é verdade? Sou verdadeiro, mas sou preterido. Agora, com os playboys a maioria abre até as pernas.

5) De fato, há uma crise no namoro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

Por que passei tanto tempo sem namorada?

1) Na época da faculdade, eu ligava muito para a beleza exterior. Durante muito tempo eu tentei namorar modelos - em termos de beleza exterior, era o que havia de melhor, mas a maioria absoluta delas era vazia, não tinha nada a acrescentar, em termos de conversa edificante, construtiva.

2) Como sempre fui muito exigente nessa área, só pouquíssimas mulheres na faculdade me chamavam a atenção. Se fosse jurado de concurso de beleza, eu de longe seria o mais rigoroso deles. Dentre as poucas que eram realmente lindas, nenhuma delas tinha a beleza interior das polonesas, coisa que só aprendi mais tarde, na JMJ.

3) Deve ser por isso que passei 14 anos fracassando, na minha tentativa de ter uma namorada - eu só ligava para a beleza exterior, já que a beleza interior não me existia como parâmetro. E quando namorei pela primeira vez, aos 31 anos, o namoro foi um desastre. A namorada era linda, mas era vazia. Além disso, falava muita abobrinha.

4) Quando aprendi o que era castidade é que percebi a importância da combinação de beleza exterior com a beleza interior de modo a apontar as coisas para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como o professor Olavo fala, as pessoas não cultivam as virtudes morais, pois a beleza das pessoas é usada para o mal, para o pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

Notas sobre a questão do conhecimento por presença - o caso das belas moças polonesas que vi na JMJ

1) Eu posso afirmar que o que vi na JMJ me ensinou mais sobre castidade do que muitas das minhas catequeses do meu tempo de crismando.

2) O professor Olavo de Carvalho fala em conhecimento por presença. A maior prova disso é que beleza exterior das polonesas, refletindo a sua beleza interior, me ensinou muito mais sobre isso do que as aulas dos meus catequistas. Para mim, as ações delas me bastaram mais do que as palavras.

3) Por mim, haveria JMJ todos os anos aqui no Rio de Janeiro. São essas coisas, esse tesouro de exemplos, que fazem o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, pois é do exemplo do peregrino virtuoso que podemos ter um parâmetro para comparar o certo e o errado, do ponto de vista da conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017 (data da postagem original).

Memórias do tempo em que fazia crisma

1) Eu lembro do meu catequista dizendo que ir à balada é pecado, uma vez que a beleza das moças que freqüentam tais lugares é voltada para o mal, com fins vazios.

2) Meu catequista está certo, pois este argumento é objetivo. Mas, para que esse ensinamento religioso se converta em lei que se dá na carne, a paróquia tinha que oferecer a um jovem com os hormônios em alta a possibilidade de conhecer moças virtuosas, tão bonitas quanto as republicanas que vão às baladas - e a Igreja, antigamente, promovia quermesses, que já não existem mais. Como a mais bonita das jovens da paróquia é uma baranga perto da republicana de zona sul, o ensinamento do catequista se torna flatus vocis, moralismo religioso vazio, um tiro no próprio pé. Se a beleza exterior não casa com a beleza interior, então a catequese será ruim, pois o conceito de beleza é inexoravelmente ligado ao conceito de verdade, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus.

3) Os jovens que estão nessa faixa etária não estão interessados em servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique, pois esse tipo de coisa pede maturidade. Certamente eles vão querer alguém geograficamente mais perto, dado que a fisiologia fala mais alto do que a razão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017 (data da postagem original).

O que diria para o jovem Dettmann, no alto de seus 17 anos, quando estava começando a procurar uma namorada?

1) No Rio de Janeiro, é mais provável encontrar mulher bonita na balada. As mulheres são lindas, mas ordinárias. Elas não são muito diferentes das atrizes pornôs. O mínimo que você consegue nesses casos é uma DST, além da carteira pelada, dado que as coisas custam os olhos da cara.

2) No alto do meus 36 anos eu posso afirmar que o melhor lugar para se encontrar uma mulher bonita é numa Igreja de um lugar qualquer da Polônia. E as mulheres de lá são lindas mesmo, tanto por fora quanto por dentro.

3) Se fosse um pouco mais jovem, eu iria economizar dinheiro para fazer uma peregrinação em Cracóvia. Bem melhor do que torrar dinheiro numa noitada de sábado no Rio de Janeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.

Memórias da JMJ que houve aqui

1) Quando comecei a assistir missa, por força da JMJ, eu vi muitos jovens na paróquia. As moças da Polônia eram de longe as mais bonitas - nem a mais bonita das moças da minha paróquia chega perto delas, em termos de beleza. Cheguei a me apaixonar por uma delas, mas não sabia como me comunicar com ela, pois não sabia polonês.

2) Além disso, a beleza exterior cumpre muito bem o seu propósito: realçar a beleza interior, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Quando houve a JMJ aqui, foi oferecido um curso de polonês. Como estava começando, nem sabia da existência desse curso. Perdi uma grande chance!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.