1) Não gosto muito de ficção. Não gosto de criar personagens - isso me soa muito artificial. A não ser que os personagens sirvam de alegorias ou símbolos para explicar alguma coisa no mundo real, eu prefiro contar histórias reais, histórias que eu vivi.
2.1) Não gosto de falar da vida pessoal como a maioria das pessoas gosta de fazer: de maneira vazia, nada edificante.
2.2) Quando falo da minha vida pessoal, eu falo da minha experiência enquanto ser humano - estou no mundo e interajo com ele, enquanto tento encarar o desafio de tomar o país como um lar em Cristo, apesar desta República e deste desgoverno. E o que aprendo e observo serve de exemplo para outros.
3) Minha vida é um laboratório de experiências nacionistas. A teoria tem lastro em coisas que vivi ou que observei em outras pessoas. Se é preciso casar ciência com literatura, então devo contar minha vida enquanto um laboratório de experiências que farão outras pessoas tomarem o país como um lar em Cristo, apesar da República e dos movimentos revolucionários.
4.1) Não contarei minha vida do nascer até a velhice. Contarei histórias dignas de serem contadas - recortes da minha vida que considero interessantes e que julgo necessário compartilhar com todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
4.2) Afinal, minha vida não é de domínio público, mas os meus pensamentos são. Mas não é todo e qualquer pensamento - somente os que são bons e edificantes, pois desejo o melhor aos meus semelhantes. O pecador que eu sou, isso eu deixo para Deus, no confessionário. E este mistério eu deixo para quem entende do assunto.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.