1) Na época da faculdade, eu ligava muito para a beleza exterior. Durante muito tempo eu tentei namorar modelos - em termos de beleza exterior, era o que havia de melhor, mas a maioria absoluta delas era vazia, não tinha nada a acrescentar, em termos de conversa edificante, construtiva.
2) Como sempre fui muito exigente nessa área, só pouquíssimas mulheres na faculdade me chamavam a atenção. Se fosse jurado de concurso de beleza, eu de longe seria o mais rigoroso deles. Dentre as poucas que eram realmente lindas, nenhuma delas tinha a beleza interior das polonesas, coisa que só aprendi mais tarde, na JMJ.
3) Deve ser por isso que passei 14 anos fracassando, na minha tentativa de ter uma namorada - eu só ligava para a beleza exterior, já que a beleza interior não me existia como parâmetro. E quando namorei pela primeira vez, aos 31 anos, o namoro foi um desastre. A namorada era linda, mas era vazia. Além disso, falava muita abobrinha.
4) Quando aprendi o que era castidade é que percebi a importância da combinação de beleza exterior com a beleza interior de modo a apontar as coisas para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Como o professor Olavo fala, as pessoas não cultivam as virtudes morais, pois a beleza das pessoas é usada para o mal, para o pecado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de outubro de 2017.
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