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sábado, 21 de outubro de 2017

Opinião própria é coisa de quem tem mente vazia - é oficina do demônio, do conservantismo e da conservaidade

1) Ter opinião própria é amar mais a si próprio do que a Deus. Tanto é verdade que você não estudará para buscar a verdade, mas até achar um meio de poder ganhar dinheiro vendendo uma idéia falsa, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e isso é picaretagem.

2) Eu sempre tive idéias próprias, criadas do zero, mas elas nunca vingavam até o dia seguinte. Quando ficava ocupado com os estudos, eu esquecia completamente das coisas que pensava.

3.1) O começo da mudança aconteceu em 2004, quando comecei a me interessar em estudar a distinção de Borneman entre nacionidade e nacionalidade, mencionada no artigo "Para onde vão as nações e o nacionalismo?", de Katherine Verdery, constante no livro Um Mapa da Questão Nacional (publicado em português pela Contraponto, em 2000). Esse foi o primeiro trabalho derivado que fiz na minha vida.

3.2) Comecei a ter várias reflexões - e nunca me esquecia delas. Depois que concluí a faculdade, eu escrevi meu primeiro artigo, em 2009. Tive que esperar cinco anos para ter tempo para poder escrever alguma coisa relevante (eu morava longe da faculdade, fazia estágio, fazia terapia para superar os problemas de depressão que a faculdade me causava - tempo para estudar a sério era o que mais me faltava)

3.3) Entre 2007 e 2013, eu passei a me dedicar a vida online. Comecei a tomar contato com coisas que nunca vi antes. Comecei a estudar as idéias do professor Olavo de Carvalho - e com ele fui aprendendo muita coisa.

4.1) Em 2012, eu terminei meus estudos - não consegui ingressar no funcionalismo público, mas ganhei tempo de sobra para estudar o que quisesse. Só pude fazer isso de verdade em 2014 - eu tinha uma namorada que vivia me estorvando e não me deixava estudar em paz. Mandei-a pastar e passei a estudar em tempo integral.

4.2) De 2014 até os dias atuais, eu já escrevi mais de 3600 postagens sobre esse tema que me chamou à atenção na época de faculdade e outras matérias correlatas. Além do que aprendi com o Olavo, eu combino com coisas que aprendi do Professor Loryel Rocha, o qual conheci mais recentemente.

5) Hoje eu combino o que aprendi de Borneman, Olavo, Loryel e o que aprendi de História do Brasil durante 20 anos antes de ser filósofo. Dessa combinação de esforços derivados e tendo o Santo Espírito de Deus por meu guia, hoje consigo escrever alguma coisa relevante. Se eu dissesse que isso é opinião própria, eu negaria a base de tudo: Deus. Afinal, devo bendizer aquele que me reuniu com estes bons pensadores, tendo por referência o coração de Cristo. E isso para mim basta!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2017 (data da postagem original). 

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