1.1) Numa sociedade dividida entre eleitos e condenados, em que a riqueza é vista como um sinal de salvação, somente os eleitos têm o direito de usar, gozar e dispor.
1.2) E como se não bastasse, somente os eleitos têm o direito natural de ter uma família, ao passo que os condenados não têm direito a nada, uma vez que eles são escravos dos eleitos. E esses escravos podem ser criados em laboratório, visto que escravo não tem família, nem se reproduz.
2.1) Só um Deus do mal é que dividiria a sociedade entre eleitos e condenados de antemão, de maneira predestinada. A única maneira de os condenados se libertarem desse determinismo é libertando as almas dos seus corpos, o que caracterizaria uma gnose.
2.2) Não é à toa que o protestantismo é gnóstico. E não é à toa que é uma forma sofisticada e mascarada de maniqueísmo, uma vez que Deus do mal (o demiurgo) não existe.
2.3.1) Como bem disse Santo Agostinho, o mal existe por conta da ausência do bem. Se os bons se omitem de fazer o que deve ser feito, que é evangelizar pelo exemplo, então o mal prospera.
2.3.2) O mal prospera no Brasil porque não há um cultivo das virtudes heróicas - se o exemplo dos bons que morreram não é lembrado pela família, então o mal ocupará o espaço.
3.1) A visão marxista precisa necessariamente da cosmologia protestante de um mundo dividido entre eleitos e condenados para poder existir, pois a visão de burgueses e proletários é uma versão materializada, imanentizada dos eleitos e condenados, uma vez que o Estado é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.
3.2) Ela nega o Deus de bondade dos cristãos e não nega essa obra do demiurgo, já que ela é conveniente e dissociada para os seus projetos de poder, o que faz com que o marxismo seja necessariamente satanista, pois diabo é o deus do mal, o demiurgo.
4.1) Se a nova ordem mundial precisa do marxismo para prosperar, então ela se alimenta dessa mesma cosmovisão.
4.2) A maior prova disso está no mundo dividido entre nações de primeiro mundo (nações eleitas) e nações de terceiro mundo (nações condenadas). E isso justifica a propaga do erros da Rússia para o mundo a ponto de tudo estar centra no Estado mundial e nada pode estar fora dele ou contra ele.
4.3) Não é à toa que a ONU está criando um projeto de religião global, uma única religião para todos seres humanos no planeta, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que o Deus de bondade dos cristãos está morto, como disse Nietzsche.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2017.
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