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domingo, 1 de outubro de 2017

Notas sobre as conseqüências de se converter relacionamento virtual em relacionamento real (o caso de abrir a casa e partilhar da mesma mesa com quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento)

1) Se me fosse possível converter relacionamentos online em relacionamentos reais, de carne e osso, certamente a casa estaria aberta aos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Se a pessoa quisesse vir à minha casa para conversar sobre assuntos importantes, eu abriria a casa para ouvi-la. Ela seria muito bem tratada - eu faria um bom jantar para essa pessoa, assim como um bom almoço ou bom café da manhã. Se a conversa for até tarde, ela pode passar a noite em casa e voltar pra casa na manhã seguinte, visto que não deixaria essa pessoa sozinha, neste perigo que é morar no Rio de Janeiro.

3.1) Esta é uma das razões pelas quais eu desejo muito crescer no meu trabalho de escritor: ter um cantinho onde possa receber os meus contatos e ser hospitaleiro para com eles.

3.2) Eu aprendi com a Igreja Católica a importância da generosidade, de ser bom anfitrião - e fui testemunha disso, quando houve a JMJ por aqui. Como meus pais não pensam a mesma coisa, então eu vou trabalhando no sentido de ter meu próprio canto.

3.3) O fato de ter meu próprio canto não quer dizer necessariamente que quero morar longe dos meus pais - quero morar o mais perto possível deles de modo que possa conversar com eles também, quando a saudade bater mais forte.

3.4) Não creio em família nuclear, como há nos EUA. Além disso, gosto muito de Jacarepaguá, onde atualmente moro. Mas isso não me impede tomar os lugares dos meus outros contatos como também meu lar em Cristo, se eles forem acolhedores comigo como serei para com eles.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de outubro de 2017.

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