1.1) Tomar o país como um lar em Cristo implica levar em conta que Cristo é a verdade em pessoa.
1.2) Sendo Ele Deus feito homem, a face visível de um Deus invisível, isso faz d'Ele necessariamente o primeiro cidadão de um país que deseja ser livre n'Ele, para Ele e por Ele.
1.3) Por isso, todo soberano que rege seu povo na conformidade com o Todo que vem de Deus precisa necessariamente imitá-lo. Só assim o senso de tomar o país como se fosse um lar em Cristo passa a estender esse vínculo para os vassalos que governam o país em nome de Cristo, a ponto de gerar nacionalidade desde a nacionidade, uma vez que acessório segue a sorte do principal.
2.1) Os modernistas criaram o conceito de pós-verdade.
2.2) Para fazer isso, precisaram descristianizar nações inteiras a tal ponto que os países precisam ser tomados como se fossem religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.
2.3.1) Como também são darwinianos socialmente falando, eles também criaram o conceito de pós-nação, um desdobramento mais radical da pós-verdade.
2.3.2) As antigas soberanias nacionais vão sendo diluídas de modo a formar uma nova ordem mundo social, criando a ilusão de que todos os homens do mundo são eleitos, por terem nascido livres e por terem sido criados iguais, uma vez que o pacifismo e o Estado Democrático de Direito em escala global se tornaram o norte de todas as coisas. Eis aí a Cosmópolis, a nova ágora monumental formada em torno da ONU - um verdadeiro inferno.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2017.
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