Pesquisar este blog

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Sobre algo que faria, se fosse pároco

1) Se eu fosse pároco, eu colocaria uma gráfica na paróquia, de modo a imprimir folhetos para as missas não só de domingo, mas também para as missas diárias, mais ou menos da mesma qualidade daqueles que encontro na minha paróquia, que são produzidos numa paróquia lá de Ipanema, freqüentada pela família da minha cunhada.

2) Uma pessoa estudiosa e sensata levaria esse folheto para casa com o intuito de digitalizar e faria os destaques necessários, uma vez que esses destaques levam a reflexões naquilo que é bom e necessário, mais ou menos do jeito como ando fazendo fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.1) Afinal, levar a Bíblia para fazer a primeira e a segunda leitura não é nem um pouco prático. Os protestantes têm essa prática porque fazem sola scriptura - eles amam o verbo de tal maneira que não percebem que este se fez carne e passou a habitar em nós.

3.2) Eis no que dá reduzir o cristianismo a uma crença de livro; você tem um trambolho pra carregar - mais ou menos o que acontecia comigo quando tinha aula na faculdade, pois tinha que levar um vade mecum comigo, um trambolho enorme e pesado, percorrendo uma enorme distância com ele, já que morava longe da faculdade. É mais ou menos como pendurar uma melancia no pescoço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário