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sábado, 12 de agosto de 2017

Notas sobre a verdadeira tripartição dos poderes que há na sociedade

1) A teoria política moderna dos "3 poderes" (executivo, legislativo e judiciário) é uma furada.

2) Os verdadeiros 3 poderes que existem são: o científico/religioso, o militar e o econômico. Eles correspondem ao ordenamento da república platônica e foram realizados no ordenamento feudal: o clero sabia/rezava, a nobreza lutava e os camponeses produziam.

3) Se quisermos fazer uma analogia com os "3 poderes" da teoria de Montesquieu, legislar é próprio de quem sabe; julgar é próprio de quem tem a espada e executar seria mais ou menos - considerando o sentido de "cumprir", "submeter-se", "servir" - o que era próprio de quem trabalhava no campo, a base material da sociedade medieval.

4) O mundo moderno é o mundo em que os "desclassificados", os burgueses - os que não sabem, não lutam, nem produzem -, compraram a ciência, as armas e a força de trabalho.

Joathas Bello (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=227396131118640&id=100015447638450&pnref=story)

Niterói, 11 de agosto de 2017.

Comentários:

Paulo Junior Ataide Pereira: Eis um aspecto interessante da união do "poder" científico com o religioso: a modernidade, ao tornar a ciência estritamente materialista, deixa-a cega a valores que são transcendentes; as pessoas tornam-se objetos, fonte de lucro e deixam de ser o que são. Além disso, a modernidade faz da ciência uma espécie de religião dogmática cuja fundamentação se dá tão-somente nos objetos empíricos. Ciência sem religião só leva a estes caminhos: à loucura, à desumanização completa ou a ser fonte de erro - ou tudo isso junto.

Referências bibliográficas: Metamorphoses de lá Cité, de Pierre Manent

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Notas sobre o princípio da impessoalidade num mundo permeado pelo relativismo moral, cultural e religioso


1) No princípio da impessoalidade, o jurista dirá "crime é crime".

2.1) O problema da impessoalidade é que ninguém levará em conta as circunstâncias do agente e as circunstâncias da vítima, assim como o caráter do agente, de modo a praticar uma ação que é contra a lei.

2.2) Por exemplo, roubar a carga de um que serve à comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - fato esse que leva o país como um todo a ser tomado como se fosse um lar em Cristo mais facilmente - é mais reprovável do que roubar a carga de uma empresa como a Nestlé, que já tem declarado suas intenções de corromper governos do mundo inteiro de modo a privatizar a água. E como água é vida, essa pretensão - que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus - é um atentado à lei natural. 

2.3) Como uma megacorporação edifica o caminho para o comunismo a longo prazo, então roubar a carga da Nestlé, por conta dessa pretensão, ensejaria até perdão judicial, uma vez que essa empresa terá, mais cedo ou mais tarde, poder de vida e morte a ponto de dizer quem merece viver ou não. 

2.4) A mesma coisa acontece com relação a quem rouba a casa de um sujeito como o Lula. Como Lula é bandido, é corrupto e genocida, então roubá-lo ou matá-lo ensejaria perdão judicial, uma vez que ele é inimigo de uma nação inteira.

3.1) Se a sociedade fosse só de cristãos, o fato em si seria reprovável. Mas num mundo onde a verdade foi relativizada, um dos primeiros passos para se restaurar a ordem fundada na verdade, na dor de Cristo, é saber quem é seu amigo e quem é seu inimigo. 

3.2.1) Os verdadeiros inimigos são os que rejeitam a Deus por escolha, a ponto de edificar uma ordem fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3.2.2) Por isso, um crime contra um herege nunca será um crime, mas um ato de sabotagem contra os heresiarcas. E todo ato de sabotagem contra os hereges é, pois, heroísmo, pois a pessoa, ao combater a heresia, está negando a negação por meio de seus atos heróicos.

4) Quando o Código Penal, com base no princípio da impessoalidade, pune o heroísmo, então isto é a prova cabal de que a civilização que edificou este país está perdida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2017 (data da postagem original).

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Notas sobre a importância da prostração

prosto - reto (em polonês)

prostar - agir com dulia (de respeito às coisas sagradas)

prestar - servir a alguém que confiou os bens à sua administração

listo - pronto (em espanhol)

lista - enumeração de coisas e pessoas a serem consideradas (em português)

1.1) Uma pessoa que não presta é uma pessoa que não prostra seu rosto por terra de modo a submeter-se a Deus.

1.2) E o fato de não prostrar seu rosto por terra indica que esta pessoa não tem consciência reta, vida reta, muito menos fé reta, pois a pessoa está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) A pessoa que não prostra seu rosto por terra não está pronta para o Reino dos Céus. Por isso, não está na lista dos que se encontram salvos no Sagrado Coração de Jesus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de agosto de 2017.

domingo, 6 de agosto de 2017

Da cultura como um motivo determinante para uma exigência do mercado por qualificação profissional

1) Você pode me dizer o seguinte: "eu preciso do diploma porque o mercado exige". Mas que fator, que motivo determinante faz com que o mercado prefira alguém com o canudo? A cultura. As pessoas, por conta da cultura, partem do pressuposto de que uma pessoa com diploma está mais qualificada do que uma pessoa sem ele.

2) Se olharmos para a realidade, há uma infinidade de pessoas que portam um diploma e são verdadeiros jumentos (até porque as faculdades não ensinam o que deve ser ensinado) - e isso não atingiu o mercado ainda. E isto é uma falha de mercado porque as pessoas estão no autoengano - e nesse encontro interpessoal, que se dá no mercado, um asno afaga sempre outro asno sistematicamente. E neste ponto, o amor ao dinheiro serve ao comunismo muito bem.

3) Por isso, o fator primordial para mudança dessa preferência está na família, pois esta é a fonte da cultura. E é da família que vou trazendo pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e seus acessórios, que seguem a sorte do principal: o pai de família. E é neste ponto que a cultura de casa vai assumindo contornos comunitários.

4) Faculdades podem ser criadas a partir da reunião de várias famílias que compartilham seus saberes de modo que os que estejam dispostos a seguir a vocação continuem o legado deixado. E é a partir da emissão de uma faculdade conhecida das famílias em vida comunitária, e não certificada pelo governo, que se começa a reduzir o tamanho do Estado. Afinal, o Estado não pode interferir naquilo que o conjunto das famílias, a comunidade, é capaz de fazer.

5.1) O verdadeiro motivo da impessoalidade está justamente no fato de que o Estado, tomado como se fosse religião, está interferindo naquilo que o conjunto das famílias é capaz de fazer. E a capacidade de prestar serviços aos semelhante,s de modo a ver o Cristo necessitado em cada um dos consumidores, é algo que uma família pode fazer. E se isso é feito sistematicamente, isso se torna economia moral de mercado, composta de distributivismo e comunitarismo.

5.2) Não é à toa que as famílias são o maior entrave ao comunismo, pois delas vêm o princípio da solidariedade e da subsidiaridade. E isso se dá em relações pessoais sistemáticas - nunca na impessoalidade, que nega a fraternidade fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2017.

sábado, 5 de agosto de 2017

Considerações sobre o potencial do instagram e do twitter em relação àquilo que faço

1) Caso eu me dedique à atividade de resenhista, usarei meu snapter de modo a produzir destaques dos livros que digitalizo. E estes destaques serão publicados no instagram.

2) Assim como o vejo o facebook como uma ferramenta de trabalho, eu também vejo o instagram da mesma forma. Enquanto a maioria fica exibindo suas vaidades de modo a edificar liberdade para o nada, pelo menos eu faço algo digno para os meus leitores.

3) Da mesma forma o twitter. Como estou limitado a 140 toques, então só posso fazer chamadas para o meu blog, cujo acesso se dá por meio do adf.ly.

4) Quando vou implementar essas coisas? Quando me sobrar um tempinho, visto que escrever e digitalizar consomem muito do meu tempo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2017.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Sobre a afirmação de que o próximo presidente precisa ser honesto, cristão e patriota

1) Como já foi dito, o próximo presidente precisa ser honesto, cristão e patriota.

2) No post anterior, eu mostrei que Bolsonaro só atende um critério dentre os três: o fato de não ser corrupto, mas isso é nulo, pois se ele aceitou um segundo batismo. Por essa razão, ele é não é honesto em relação a Deus - e isso é suficiente para dizer que votar nele é malminorismo, um tipo de conservantismo onde a sensatez se converte em insensatez por conta do comodismo fundado na prosperidade econômica, o que terminará resultando em salvacionismo. E já vimos este filme antes.

3) Na época do Império, D. Pedro II recebeu votos para ser presidente dos Estados Unidos - e naquele tempo, os votos não eram considerados nulos.

4) Uma pessoa que atende os três requisitos (o de ser honesto, cristão e patriota) é o presidente Andrzej Duda, mas este é inalistável, por ser estrangeiro.

5.1) E é neste ponto em que minha teoria rejeita o nacionalismo.

5.2) O verdadeiro cristão pode tomar um ou mais países como parte de seu lar em Cristo. Se no Brasil e na Polônia os povos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então este seria um motivo determinante perfeito para uma eventual união dos países sob a chefia de Estado em Duda, o que caracteriza um verdadeiro caso de presidencialismo de coalizão. Por isso, ele é mais legítimo, por força da lei natural, do que o Bolsonaro - isso sem contar que tem experiência política em relação àquilo de que precisamos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2017 (data da postagem original).

Notas sobre os motivos determinantes do voto em Bolsonaro

1) Vamos supor que Bolsonaro recebesse votos suficientes para ser presidente do Brasil.

2) O primeiro motivo determinante seria o fato de que ele é honesto, dado que jamais foi acusado de corrupção durante seu mandato (e isso é verdadeiro, em relação à realidade).

3) O segundo motivo determinante seria o fato de que ele é cristão (o que é falso, visto que ele se deixou ser batizado na águas do Jordão, sendo ele já batizado, o que o desliga da pátria definitiva, a qual se dá no Céu - e isso o caracterizaria como uma pessoa que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Se tomarmos por base aquilo que foi fundado em Ourique, isso depõe contra ele).

4) O terceiro motivo é o fato de que ele é nacionalista (por ser um militar, ele é um positivista. E o positivismo toma o país como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, o faz com que isso prepare o caminho para a esquerda. Afinal, o nacionalismo é um socialismo de nação, um dos efeitos do fascismo. Por isso, um motivo determinante fora da realidade, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus).

5) O quarto motivo determinante é que ele votou pelo prosseguimento da investigação contra Temer (o que é correto, pois Temer é corrupto. E isso confirma a natureza honesta dele).

6) O quinto motivo determinante é que ele a favor do direito de a população portar armas de fogo e se defender (o que é correto)

7) O sexto motivo determinante é que pretende acabar com o comunismo (o que é correto, pois é o maior mal que nos assola, no momento)

8) Enfim, 4 motivos determinantes corretos e 2 trade-offs. Esses quatro pesarão mais na atual circunstância - e é por estas razões que ele exercerá seu mandato.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de agosto de 2017.(data da postagem original).