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domingo, 18 de junho de 2017

Notas sobre os conceitos de eu-nacional e nós-nacionais aplicados aos conceitos que ensino

1) Quando um governante serve a Cristo de modo a que os sujeitos à sua proteção e autoridade sirvam a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique, todo aquele que aprende a tomar o mundo por português como um lar passa a ter seu eu-nacional vinculado ao vassalo de Cristo e por extensão ao próprio Cristo que fundou o Reino de Portugal, Brasil e Algarves para propagar a fé Cristã. Ou seja, ao tomar o país como um lar em Cristo, ele passa a a colaborar com o Rei nesta missão civilizadora - e isto prepara para a pátria definitiva que se dá no céus.

2) Quando há uma comunidade de eus-nacionais amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, nós temos o nós-nacionais. E em política, a relação do soberano com o nós nacionais se dá por meio de uma justiça de relação, institucionalizada na forma da Coroa. A nacionalidade, portanto, é a institucionalização do senso de tomar o país como um lar em Cristo - se isso estiver divorciado da nacionidade, tal como vemos na República, nós teremos apatria sistemática, dado que manipularão a História de modo a que ninguém saiba de onde veio, nem para onde vai.

3) Espera-se que o nascido na terra herde a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi edificado em Ourique. E o nascido deve ser preparado para suceder a atual geração servidora. Só quando este está pronto, plenamente capaz de servir a Cristo em terras distantes, é que assume o vínculo da nacionalidade, dado que não há direito à proteção do vassalo de Cristo sem o dever natural de colaborar com ele nesta missão salvífica.

4) Se uma pessoa nasce em outra terra e durante a vida aprende a servir a Cristo em terras distantes, ele passa a ser um diplomata perfeito, pois está conjugando as lições da terra ancestral com as lições da terra adotiva. Com isso ele faz uma trama, pois cria uma ponte, um ponto de contato entre os nós-nacionais do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves com os nós-nacionais do país em que nasceu. E surge aí uma internacionidade, a ponto de os nós serem trabalhados até se tornarem uma trama, um tecido social mais desenvolvido e aprimorado a partir de duas culturas virtuosas, que amem e rejeitem a mesmo tendo por Cristo fundamento, tal como vemos entre o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e a Polônia, por exemplo.

5.1) Quando o país está divorciado deste senso, a ponto de negarem a missão salvífica e apearem do poder o vassalo que Cristo deixou para nós, ministros como Marco Aurélio tendem a definir a nacionalidade pela comunidade dos aqui nascidos que tomam o Estado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele ou contra ele.

5.2) Como esse tipo de ordem edifica liberdade para o nada, então os que estão vinculados a este estado de coisas são apátridas, posto que estão sendo submetidos a uma cultura de autoengano e vivendo a vida em conformidade com o Todo que decorre desse engano, desse nada.

5,3) Por isso que poucos são os que estão acordados - e esses poucos estão lutando contra essa odiosa ordem de coisas, imposta por nós no dia 15 de novembro de 1889, que edificou uma mentalidade revolucionária que preparou o caminho para o totalitarismo que vemos nos dias atuais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de junho de 2017.

Comentários:

João Damasceno: Toda liberdade precisa de um FIM ÚTIL. Como ensinou Santo Tomás, o fim útil, primeiro e último de todo indivíduo, é a busca da Pátria Celestial com Deus. A pátria temporal nada mais deveria ser do que um instrumento a serviço da pátria celestial.

sábado, 17 de junho de 2017

O que fazer quando pego livros com parágrafos longos, difíceis de ler?

1) Às vezes eu pego uns livros cujos parágrafos são tão longos que chega a ser desanimador, enquanto estudo.

2) Sabe o que eu faço? Transformo tudo em tópico. E vou dividindo em tópicos até deixar os textos curtos. Tento simplificar a linguagem do texto, de modo a torná-lo mais simples, mas observando o que o escritor quis dizer.

3) Depois que deixo o texto amigável à leitura, eu parto pra leitura. É assim que faço.

4) Leio como se fosse eu o escritor. Como escrevo em tópicos, então converto os textos em tópicos, do jeito como gosto. Isso pede muita disciplina.

5) Ler um livro é analisar - e pede que você faça até mesmo análise sintática. Por isso que você deve dominar a linguagem. Não é tarefa para preguiçosos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2017.

Notas sobre nacionidade e transparência

Dobra - verbo dobrar, em português

Dobrar - submeter

Dobra - boa, em polonês

Rocza - transparência

1) Em um governo autoritário, sempre que há descontentamento popular, eles dobram, arrocham. Como o Estado é tomado como se fosse religião, eles não são transparentes quanto às decisões que tomam, posto que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

2) Em governo que faz todos tomarem o país como se fosse um lar em Cristo, a transparência é o exercício da verdade enquanto a regra das ações, posto que o governante toma a seus governados como parte da família. Um governo que age com transparência faz com que os fundamentos da vida livre se assentem em rocha sólida. E isso é uma coisa boa - e o que é bom, Deus dá em dobro ou mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2017.

Notas sobre os mnemônicos que produzo


1) Mesmo que alguns dos meus mnemônicos não sejam tão expressos nas nuances, o simples fato de colocar as palavras e seus significados como referência é um convite ao leitor para ir substituindo o que escrevo no texto pelo vocabulário que está disponível no texto.

2) Um leitor inteligente não vai ter dificuldade em substituir uma coisa por outra e perceber as nuances nos textos. Esse trabalho faz com que a pessoa imagine coisas com essas palavras e tenha a percepção de nuances que não teria se usasse o português puro.

3) O fato de trabalhar com mnemônico faz com que o leitor leia o livro com todas as nuances ali disponíveis no vocabulário, ainda que isso não tenha sido expresso - é como se fosse uma caixa de ferramentas que deve ser usada de modo a sanar um quebra-cabeça. Isso é uma forma inteligente de ler os artigos que escrevo.

4) Você pode dizer que é um jogo mental, pois leitor tem que trabalhar a mente. É como se fosse uma charada.

5) Para ler isso que faço, você precisa ser inteligente e ter um bom raciocínio lógico. Isso sem mencionar um bom domínio da linguagem.

6) Os alunos do Olavo que cursaram o curso "Como ser um leitor inteligente" não terão dificuldade de entender o que escrevo, pois o que faço é como um quebra-cabeça. Se tivesse habilidade literária, cada capítulo teria um vocabulário e você precisa localizar a palavra tal e substituí-la pela do vocabulário, de modo a ter uma leitura da nuance. É como se fosse uma espécie de regra não escrita.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de junho de 2017.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Uma lição sobre administração

rocza - transparência, em polonês

Bóg - Deus, em polonês

book - livro, em inglês

plata - dinheiro, em espanhol

srebro - prata, em polonês

cérebro - órgão vital para o homo sapiens

złoto - ouro, em polonês

zeloso - aquele que bem administra um bem ou uma atividade economicamente organizada.

1) Uma pessoa que administra uma atividade economicamente organizada precisa ser zelosa e prudente em relação à atividade à qual se dedica. Afinal, zelo vale ouro.

2) Uma pessoa zelosa precisa apreender a realidade e tomar a melhor decisão possível de modo que as coisas possam fluir bem, em relação ao fluxo de caixa. E isso implica usar o cérebro para promover a capitalização financeira da empresa, posto que dinheiro chama dinheiro - mas isso não pode ser tomado como se fosse religião, pois livro-caixa não pode ser lido como se fosse uma crença de livro, posto que isto pode ser adulterado.

3) No livro-caixa da empresa, ele precisa fazer os registros do modo mais transparente possível, pois é a transparência que faz as fundações da empresa estarem ancoradas em rocha sólida. Afinal, o que ele faz é servir aos seus semelhantes de modo que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. Como é uma vocação, um chamado ao serviço, então ele é administrador porque atendeu a esse chamado. Trata-se de um sacerdócio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2017.

Para uma sociedade guerreira como a romana, o Deus Marte era muito importante

martes - terça, em espanhol

wtorek - terça, em polonês (se você for atento, a palavra lembra vitória)

1) Na Roma Antiga, o culto ao Deus Marte, o Deus da Guerra, ocorria todas as terças-feiras.

2) Qual era o objetivo de se querer obter os favores do Deus Marte? Obter a vitória.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2017.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Notas sobre nacionidade e repercussão geral - da experiência comunitária como subsídio para aquilo que não se sabe

1) Não é só na sua família em que há alguém lá fora coletando dados de modo a tomar o país como um lar junto com o Brasil - a mesma experiência está se repetindo em outras famílias também. Essa experiência, se for relevante, tem repercussão geral - e por haver repercussão geral, o estado dessa questão está sendo debatido. Podemos ver isso por meio dos depoimentos de pessoas nascidas no Brasil que foram para os EUA e outros lugares - elas estão tomando esses lugares como um lar em Cristo junto com o Brasil.

2) Quando não se tem na família gente com tal experiência, você recorre à experiência pública como subsídio. E só aí é que você se arrisca.

3) O problema do debate público está na impessoalidade. Há quem tem má consciência que pode te levar a uma pista falsa. Por isso, é importante que se tenha uma reserva em casa, como fonte segura. O google não é substituto para a fonte confiável.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de junho de 2017.