1) Se a Ciência Política é a ciência do possível, então a verdadeira liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, não te obriga ao impossível, uma vez que o ser humano não é Deus, mas uma criatura feita à imagem e semelhança de seu Criador - e feita com muito amor.
2) A ciência do possível, a ciência do poder - quando amparada na verdade - não fica adstrita às competências do cargo que estou exercendo. Há muitas possibilidades e escolhas a fazer. Preciso saber muito bem saber fazer amigos, preciso honrar a palavra empenhada e preciso levar sempre em conta o bem comum, aquilo que faz com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. E o primeiro bem comum a ser levado em conta é a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi feito em Ourique. E é isto que me norteia, pois aprendi a ter consciência disso - e precisei de 20 anos para entender realmente a realidade das coisas, ao longo dos meus estudos de História do Brasil.
3.1) A política começa antes mesmo do cargo: preciso construir prestígio junto aos que me ouvem primeiro. Começa na Igreja doméstica e na vida paroquial.
3.2) Preciso ser versado nas coisas mais importantes, de modo a ser útil para a cidade - de uma forma ou de outra, eu precisaria ser uma espécie de polímata, coisa que não se faz mais hoje em dia. Precisaria estudar História, Geografia, Economia, Sociologia, Filosofia e até Relações Internacionais de modo a conhecer as coisas de uma maneira integrada e interligada, de tal modo a poder desempenhar bem o meu papel na vida pública.
3.3) Isso, como diz o professor Olavo, não é feito, uma vez que as pessoas estão mais interessadas em ganhar dinheiro e viver a vida no mais puro hedonismo, visto que isso edifica liberdade para o nada.
3.4) Não é à toa que esse modo de buscar conhecimento com fins profissionais favorece à ação comunista, pois os melhores servirão pelo dinheiro e não ao país, dado que moramos numa ordem de impessoais, onde a fraternidade universal simplesmente não existe - e isso é fora da nossa realidade histórica, edificada em Ourique.
3.5) Eis aí porque precisamos desamericanizar a nossa sociedade primeiro. Somos uma subcultura decorrente da americana, totalmente divorciada do nosso sentido histórico original - e isso é fora da nossa verdadeira constituição historicamente falando, posto que isso se fundou por força de milagre. Não é à toa que luto contra o quinhentismo e pela conscientização de se estudar o milagre de Ourique como pré-requisito para se estudar a História do Brasil.
4) Enfim, vai muito além do que o Olavo fala. Precisamos de filmes sobre Ourique e sobre a viagem de Descobrimento, assim como de filmes que tratem da história da nossa colonização. E isso pede muitos Josias Teófilos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2016.
2) A ciência do possível, a ciência do poder - quando amparada na verdade - não fica adstrita às competências do cargo que estou exercendo. Há muitas possibilidades e escolhas a fazer. Preciso saber muito bem saber fazer amigos, preciso honrar a palavra empenhada e preciso levar sempre em conta o bem comum, aquilo que faz com que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. E o primeiro bem comum a ser levado em conta é a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi feito em Ourique. E é isto que me norteia, pois aprendi a ter consciência disso - e precisei de 20 anos para entender realmente a realidade das coisas, ao longo dos meus estudos de História do Brasil.
3.1) A política começa antes mesmo do cargo: preciso construir prestígio junto aos que me ouvem primeiro. Começa na Igreja doméstica e na vida paroquial.
3.2) Preciso ser versado nas coisas mais importantes, de modo a ser útil para a cidade - de uma forma ou de outra, eu precisaria ser uma espécie de polímata, coisa que não se faz mais hoje em dia. Precisaria estudar História, Geografia, Economia, Sociologia, Filosofia e até Relações Internacionais de modo a conhecer as coisas de uma maneira integrada e interligada, de tal modo a poder desempenhar bem o meu papel na vida pública.
3.3) Isso, como diz o professor Olavo, não é feito, uma vez que as pessoas estão mais interessadas em ganhar dinheiro e viver a vida no mais puro hedonismo, visto que isso edifica liberdade para o nada.
3.4) Não é à toa que esse modo de buscar conhecimento com fins profissionais favorece à ação comunista, pois os melhores servirão pelo dinheiro e não ao país, dado que moramos numa ordem de impessoais, onde a fraternidade universal simplesmente não existe - e isso é fora da nossa realidade histórica, edificada em Ourique.
3.5) Eis aí porque precisamos desamericanizar a nossa sociedade primeiro. Somos uma subcultura decorrente da americana, totalmente divorciada do nosso sentido histórico original - e isso é fora da nossa verdadeira constituição historicamente falando, posto que isso se fundou por força de milagre. Não é à toa que luto contra o quinhentismo e pela conscientização de se estudar o milagre de Ourique como pré-requisito para se estudar a História do Brasil.
4) Enfim, vai muito além do que o Olavo fala. Precisamos de filmes sobre Ourique e sobre a viagem de Descobrimento, assim como de filmes que tratem da história da nossa colonização. E isso pede muitos Josias Teófilos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2016.