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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Analisando uma marchinha de carnaval

1.1) Na monarquia, o país é tomado como se fosse uma grande família. 

1.2) Na família, este microcosmos da pátria tomada como se fosse um lar em Cristo, a vida é feita de nãos - isso é feito de modo que as crianças possam ter um desenvolvimento sadio e viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

1.3) Por isso que em casa de monarquista não se racha lenha e nem se pica fumo.

2.1) Na república, o país é tomado como se fosse uma grande casa de prostituição ou uma grande casa de negócios. Como prostituição é um grande negócio da China, é o atalho mais seguro para o comunismo, para o abismo. 

2.2) Como o comunismo é o caminho fundado na mentira e na morte, então o primeiro passo para esse mal se enraizar, enquanto cultura, começa a partir da abolição da família. 

2.3) Da conjunção carnal - da ligação casual que se dá entre homem e mulher, fundada no desejo da carne -, o que aparenta ser eterno é na verdade ad hoc, pois o que é sólido se desmancha no ar, por força de incentivo governamental - consumado o ato, cada um vai segue o seu caminho e tem a verdade que quiser.  

2.4) Como isso edifica liberdade para o nada, tais atos ad hoc não passam de falsa adoração - para essa gente, um bezerro de ouro vale mais que o Deus verdadeiro que decorre do Deus verdadeiro. Eis o conservantismo, enquanto ordem diabólica.

Do auto-aprendizado como loucura merecedora de elogios por toda a eternidade

Nos anos 90, quando estudava na Nicarágua (Escola Municipal Nicarágua, que fica em Realengo, no Rio de Janeiro), eu estava lendo um livro de ciências destinado à sexta série, numa época em que estava na quinta série.

Uma colega me perguntou:

_ Você é de que série?

_ Quinta!  - disse eu.

_ Você é maluco! - e ela foi embora.

Aprendi, por essa via, que estudar segundo meu próprio ritmo é ser chamado de maluco. Então, eu sou maluco com muito orgulho, pois estudei História sozinho, sem precisar de professor - e quando estava na oitava série, eu dava aula particular para colegas meus que estavam no terceiro ano do Segundo Grau.

Eis o elogio à loucura, que precisa ser feito por toda a eternidade. Isso se chama auto-aprendizado.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Marchinha de Carnaval que explica tudo

Mulher Monarquista:

_ Na minha casa não se racha lenha!

Mulher Republicana:

_ Na minha racha! Na minha racha!

Homem Monarquista:

_ Na minha casa não se pica fumo!

Homem Republicano:

_ Na minha pica! Na minha pica!

Homem Republicano + Mulher Republicana + Carnaval da Bahia = fornicação, pecado - neste triângulo das Bermudas, todos estão perdidos! Nada mais revolucionário do que isso.

Notas sobre trajes típicos da minha região

Se me perguntassem lá fora quais são os trajes típicos da minha região, o Rio de Janeiro, eu diria o seguinte:

1) Se for para o baile funk, é camisa com decote ousado e short curto com a racha ou o rego quase à mostra, para mulheres - para os marmanjos, roupa de grife da última moda.

2) Dentro de casa, cueca para os homens - sutiã e calcinha para as mulheres. Isso porque onde moro faz um calor danado e não se pode ligar o ar condicionado, pois o custo da energia elétrica é muito alto. Calçado: sandálias havaianas. Isso quando não há visitas, o que torna as coisas perfeitamente compreensíveis, pois a intimidade do lar é inviolável - em muitos lares acostumados à presença quase constante de amigos de família ou familiares, entretanto, usa-se camisa, camiseta, bermuda, sandálias havaianas. O short das moças é, em geral, bem curtinho.

Alguns podem me perguntar: onde podemos encontrar pessoas mais modestamente vestidas?

3) Na Igreja, mas o brasileiro está tão preso a essas liberdades fora da liberdade em Cristo que até nisso estão republicanizando. Já vi umas moças - ou mulheres, em torno de seus 30 ou 40 anos - usando decotões indecentes na Santa Missa. Só em ambientes imperiais ou de missa tridentina é que você encontra modéstia, coisa essa fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Só uma classe muito especial de gente nascida aqui é que se veste da forma como se deve - como digo, brasileiros somos poucos.

4) Em ambientes imperiais, o homem usa terno e gravata. As mulheres vestem-se como verdadeiras damas. Mesmo eu sendo aristocrático, eu não posso usar estas roupas, a não ser no inverno - isso se não houver um veranico. Além disso, eu moro numa área de ladeira - se não tiver um carro que me leve em casa, eu tenderei a suar muito, enquanto subo a ladeira. Por isso que não vou de terno e gravata na missa - onde eu moro, isso me é impraticável, seja pelo calor, seja por conta de morar em parte alta.

Polônia - uma terra rica em nacionismo

1) Hoje faz 1050 anos que a terra do meu padrinho foi batizada.

2) Na mesma semana, um dia antes, declarei que conservador é quem está com a serva do Senhor - como na Polônia a intercessão por Nossa Senhora é causa nacional, isso implica necessariamente tomar o País como se fosse um lar em Cristo, causa de nacionidade.

3) Por conta disso, a Polônia tem uma tradição muito rica de nacionismo, pois toda a política se funda no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo - e qualquer medida que faça o povo abjurar da verdadeira fé é combatida de maneira obstinada, pois o justo nacionalismo vem do verdadeiro nacionismo.

Notas sobre dízimo e dação em pagamento

1) No dízimo, nós damos 10% da nossa riqueza.

2) Como conhecimento, coisa que decorre da sabedoria dos humildes, é maior que ouro e prata, dar conhecimento, ensinar ao próximo, em vez de ouro e prata é uma dação em pagamento fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) A partilha de conhecimento, fundada em constante meditação e em constante contemplação, é uma obra de misericórdia espiritual. Como você está dando a melhor parte que há em você, e não o que sobra, então isso é sacrifício perfeito, uma perfeita oferenda, pois você está investindo na Igreja (não só na estrutura física, mas na comunidade como um Todo).

4) Se você está dando o que há de melhor em você, então a sua oferta representa a sua gratidão, pois o que você tem, o seu dom, você recebeu de Deus.

5) Muita gente tem uma visão muito estrita do dízimo, pensando que é contribuição financeira. Se o direito, fundado nas relações humanas, é o mais abrangente possível, isso não contraria a Lei Natural - muito pelo contrário, isso dá pleno cumprimento à Lei Mosaica. Se partilha é amor, então essa dação em pagamento é válida, pois se funda em boa intenção.

6) Nem todas as pessoas têm dinheiro para dar - por isso, dão outra coisa em vez de dinheiro. E isso é estar quite com Deus.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Notas sobre política pensada a partir do espelho

1) Uma imagem no espelho é uma imagem virtual e invertida da realidade. Se estivesse escrevendo num caderno e olhasse para minha imagem no espelho, eu estaria vendo a caneta no lado direito - na realidade, está no lado esquerdo, pois sou canhoto.

2) Nós estamos num mundo à imagem e semelhança dos revolucionários - como tudo foi criado à imagem e semelhança de tudo aquilo que decorre de sabedoria humana dissociada da divina, então quem é conforme o todo dessa ordem está a direita disso - e nós, que estamos à direita do Pai, em conforme o Todo que vem de Deus, estamos à esquerda dessa ordem revolucionária. Por isso faz jus rebelar-se de modo a restaurar a estrutura da realidade.

3) Quebrar o espelho não gerará sete anos de azar, mas a restauração da realidade perene - tal como no Antigo Testamento, o Egito teve sete anos de fartura, seguidos de sete anos de fome. E quem é conforme o Todo que vem de Deus dá valor ao amanhã, por isso poupa e estoca para gastar nesses tempos de 7 anos de fome.

4) Olhem para a realidade e vocês verão se a ordem é uma imagem real ou virtual acerca da realidade. E aí vocês poderão dizer a situação em que nos encontramos, de modo a conservar aquilo que decorre da dor de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de abril de 2016.