Se me perguntassem lá fora quais são os trajes típicos da minha região, o Rio de Janeiro, eu diria o seguinte:
1) Se for para o baile funk, é camisa com decote ousado e short curto com a racha ou o rego quase à mostra, para mulheres - para os marmanjos, roupa de grife da última moda.
2) Dentro de casa, cueca para os homens - sutiã e calcinha para as mulheres. Isso porque onde moro faz um calor danado e não se pode ligar o ar condicionado, pois o custo da energia elétrica é muito alto. Calçado: sandálias havaianas. Isso quando não há visitas, o que torna as coisas perfeitamente compreensíveis, pois a intimidade do lar é inviolável - em muitos lares acostumados à presença quase constante de amigos de família ou familiares, entretanto, usa-se camisa, camiseta, bermuda, sandálias havaianas. O short das moças é, em geral, bem curtinho.
Alguns podem me perguntar: onde podemos encontrar pessoas mais modestamente vestidas?
3) Na Igreja, mas o brasileiro está tão preso a essas liberdades fora da liberdade em Cristo que até nisso estão republicanizando. Já vi umas moças - ou mulheres, em torno de seus 30 ou 40 anos - usando decotões indecentes na Santa Missa. Só em ambientes imperiais ou de missa tridentina é que você encontra modéstia, coisa essa fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Só uma classe muito especial de gente nascida aqui é que se veste da forma como se deve - como digo, brasileiros somos poucos.
4) Em ambientes imperiais, o homem usa terno e gravata. As mulheres vestem-se como verdadeiras damas. Mesmo eu sendo aristocrático, eu não posso usar estas roupas, a não ser no inverno - isso se não houver um veranico. Além disso, eu moro numa área de ladeira - se não tiver um carro que me leve em casa, eu tenderei a suar muito, enquanto subo a ladeira. Por isso que não vou de terno e gravata na missa - onde eu moro, isso me é impraticável, seja pelo calor, seja por conta de morar em parte alta.
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