1) Se a Geografia nasceu do diário de viagem, então o senso de se tomar o país como se fosse um lar é uma possibilidade que deve ser explorada.
2.1) Coisas que você não consegue aplicar, por conta da realidade local A, podem ser tentadas na realidade local B, seja por conta do clima, seja por conta de medidas políticas.
2.2) Se o governo do país B proíbe ou permite as coisas fundadas em boa razão, em conformidade com o Todo que vem de Deus, eis aí uma boa razão para se experimentar fazer coisas que no país A você não pode fazer, uma vez que o critério de permitir ou proibir está dissonante da lei natural, por estar fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. O país B, dentro do ponto de vista cristão, está livre em Cristo, é liberal, pois seu regime político é fundado na magnificência, fundado na Aliança do Altar com o Trono - o outro é conservantista, preso a uma mentalidade revolucionária, que edifica liberdade voltada para o nada, relativizando tudo aquilo que há de mais sagrado.
3) O fundamento decisivo para se colonizar um outro lugar está no fato de que aquele país oferece aquilo que o outro não tem: liberdade, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E é essa liberdade é a base para a prosperidade, para se tomar o país como se fosse um lar.
4) Quando dois países são livres em Cristo e se respeitam mutuamente, o trânsito entre essas pessoas deve ser livre. E aí a questão da imigração deixa de ser uma defesa e passa a ser uma liberdade, fundada na livre escolha de vida, fundada na vocação.
5) Se o senso de tomar o país como se fosse um lar é afetado pela imigração, então ela deve ser feita de maneira ordenada, fundada numa tradição verdadeira. Quando se busca o multiculturalismo, busca-se o relativismo cultural - e só a força é que manterá ordem no lugar.
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