1) Quem alega que conservadorismo não decorre do religioso está a alegar necessariamente que aquilo que for conveniente deve ser conservado, ainda que dissociado da verdade.
2) Quem prega a imanência necessariamente prega o conservantismo, em sua forma mais qualificada: a forma revolucionária. Pois caberá ao Estado, à sabedoria humana dissociada da divina, definir o que é conveniente ou não - e se as leis do Estado não estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus, o que haverá é perversão da Lei Eterna e da ordem natural das coisas.
3) O conservantismo parte do pressuposto de que cada um tem a sua verdade. Mas o fato é que a verdade não precisa ser minha ou sua para que seja nossa: quem a proclamou morreu por todos nós e com seu sangue remiu os pecados de nossa ignorância, por não estarmos em conformidade com aquilo que Deus estabeleceu para nós, por conta do pecado original. Pois quem a proclamou não tinha pecado nenhum - e Ele é a causa de toda a santidade. Essa pessoa é Cristo.
4) Enfim, quem faz tal alegação, conforme descrevi no item 1, está a praticar estelionato intelectual. A palavra de tal pessoa não merece ser ouvida. Não se deve debater com esse tipo de pessoa; na verdade, deve-se mandá-la para aquele lugar: o inferno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário