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sábado, 30 de agosto de 2014

A fortaleza está na vigésima primeira província


Há quem me pergunte:

Como podemos ter esperança no Brasil?

Eu respondo:

1) Se você se refere ao Brasil de hoje, dominado por esta república, então você está tendo esperança num espectro de Brasil que não é o Brasil de verdade, que está nos livros sérios de História, escritos pelos monarquistas. Se você tem esperança num falso país, produto da falsidade republicana, a esperança é vã. E conservar isso é conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

2) Se você se refere ao Brasil Imperial, que está invisível para nós hoje, então você terá esperanças, pois ele se funda na aliança do Altar do Trono, que vem de Deus. Deus é o criador das coisas visíveis e invisíveis. E para isso se tornar visível, precisamos ser a vigésima primeira província do Império; se a lei de Deus e a aliança do Altar com o Trono estão na nossa carne, então nossa província, nossa fortaleza espiritual, se dará na nossa carne. 

3) Onde quer que estejamos ali estará o Brasil Imperial, ali estará a vigésima primeira província. E não desistiremos de nosso verdadeiro país. Pois é em Deus e na Aliança do Altar com o Trono que restauraremos as outras 20 províncias e as 7 que foram criadas por conta do falso direito republicano.

Conto da vigésima primeira província do Império do Brazil

1) No tempo do Império, nós eramos 20 províncias.

2) Hoje somos 26 estados e 1 distrito federal

3) Estes sete territórios que surgiram ao longo da república não tiveram a oportunidade de dizer sim a Cristo, a partir da aliança entre o altar e o trono, que se remonta à Ourique. Eles necessitam de uma missa como parte do rito de serem parte da nação histórica imperial. Pois tudo que decorre da república não tem valor nenhum, exceto a missa de fundação do Estado de Tocantins, que é fato conhecido.

4) É parte da tradição pseikone dizer que somos a 21º província. Enquanto as outras foram dominadas pela república, esta província, que é imaginária, se recusou e ainda se recusa a jurar fidelidade a esses proto-ditadores que são os presidentes da república.

5) Esta 21º Província está dispersa pelo mundo, esteja ela dentro ou fora do Brasil físico. Ela é composta de brasileiros que tomam por seu lar o Brasil Imperial, que é o verdadeiro herdeiro da missão histórica que recebemos de Cristo desde Ourique de servir a Ele em terras distantes.

6) Estes brasileiros são poucos - e estão no mesmo nível dos poucos de Israel que se mantiveram fiéis à promessa da vinda do Salvador. E estes poucos se mantiveram fiéis à Casa de Bragança e ao dever de servir a Cristo em terras distantes.

7) Por isso, vocês podem dizer com orgulho que são o último bastião do Império. Vocês são a vigésima primeira província - e esta província se dá na carne e não nas letras frias da lei.

8) É por esta vigésima primeira província que restauraremos as outras 20 e conduziremos as outras 7 que surgiram depois, por conta do falso direito republicano.

9) Enfim, o nacionismo brasileiro moderno deriva do conto da vigésima primeira província, que se deriva da cultura de diáspora que a república promoveu entre nós.

Não transforme o meio virtual num lixão a céu aberto


1) O meio virtual é também espaço público.


2) Então não façam do espaço público virtual o que se costuma se fazer no espaço público real: um lixão a céu aberto.



3) Os populistas possuem a agressividade psicológica necessária, de modo a te adicionar por adicionar.



4) Como muitos são desmiolados que não se lembram em quem votaram na última eleição, então estas acabam associando que quem está no círculo de amigos virtuais é seu amigo e você tolamente vota no esquerdista porque é seu amigo virtual.



5) É isso que vai ditar as eleições futuras. Então, é preciso que se repense o modo como você trabalha a rede social, sobretudo quando adiciona novas pessoas ao seu círculo de amizades.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fundamentos de ética virtual eleitoral

1) Sempre costumam vir a mim candidatos em campanha tentando me adicionar.

2) À situação eleitoral se aplica a mesma coisa que devemos fazer sempre, em termos de ética virtual: por isso mesmo, nunca adicione ninguém por adicionar (por essa razão, evite o populismo virtual). 

3.1) Ao acrescentar uma pessoa nova ao seu círculo, sempre tenha um bom motivo. de modo a se servir a Deus e agir em conformidade com o todo que dele procede, quando se trata de lidar com um novo contato, uma vez que podemos ver Cristo nessa pessoa.. Se você está interessado em me adicionar, primeiro converse comigo. Pode ser por inbox mesmo. Estude meu perfil e converse sobre assuntos que são da minha área. Como saber disso? Simples - leia minhas postagens, pois elas sempre serão públicas. E sempre diga as coisas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Você pode completar minhas observações ou apontar os erros das minhas alegações, sempre de modo fundamentado e de maneira a que eu possa conhecer melhor a verdade, que se dá em Cristo.

3.2) Se eu sentir que você entende do riscado e está interessado numa amizade fundada no saber e que esse saber é crucial para se servir com caridade ao próximo através da política, então eu vou te abrir as portas, pois a amizade é a base da sociedade política; se, do contrário, você está interessado em fazer número, então isso não passa de mero populismo e eu vou ter o prazer de fazer campanha contra você.

4) Os novos contatos são que nem empregada doméstica. Você tem referências? Se não tiver, mostre que pelo menos você domina alguma coisa que preste e que isso realmente agrada a Deus, de modo que eu realmente lhe dê a atenção merecida. Se não tem nada disso, então não me incomode e vá em boa hora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2014 (data da postagem original)

Da necessidade de se restaurar o verdadeiro significado da palavra liberal


1) É bom que se entenda sempre uma coisa: liberal é quem vive na ordem fundada na liberdade em Cristo. 

2) E quem vive nessa liberdade é conforme o todo. Pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

3) Fora dessa liberdade, você será sempre libertário. Pois você quer ser livre dessa liberdade que se funda em Cristo, que te chama à responsabilidade de conservar esta ordem, que foi edificada com base na dor que ele teve ao morrer na Cruz. Se você se nega a dizer sim a este chamado, você é um libertino. Pois a libertação sistemática dessa liberdade é escravidão sistemática: eis o negativo, fundado em forças humanas, substituindo algo que é positivo por si mesmo e que se funda em Deus

4) O libertário moderado é sempre aquele conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Ele sempre permite a edificação das heresias.

5) Quando essas heresias começam a promover o caos social, eis aí que surgem os libertários radicais, que querem uma ordem livre dessas conveniências hipócritas. Como para eles Deus morreu, então vão edificar toda uma ordem fundada na sabedoria humana dissociada da divina. E isso é a nossa tragédia.

6) Então, que se restaure de fato o verdadeiro significado da palavra liberal. Fora de Cristo, será sempre usado para se edificar desgraça.

O termo reacionário é uma faca de dois gumes

1) Nelson Rodrigues costuma dizer que é reacionário, pois reage contra aquilo que não presta.

2) Para reagir contra o que não presta, é preciso que se conheça a verdade, o fundamento da liberdade. Ele se dá em Cristo.

3) Quem reage contra o que não presta age no sentido de conservar a dor edificante de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz e que deu causa a uma civilização inteira. E nesse ponto, nós somos conservadores, pois agimos para conservar a dor por excelência, fundada naquele que deu a sua vida pela do outro.

3) Não dá pra ser reacionário sendo indiferente à verdade.

4) É um grave erro chamar o libertário moderado ou radical de "reaça" - ele só conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Neste ponto, é um conservantista, um revolucionário na sua escala mais básica.

5) Na época da independência dos EUA o termo "reacionário" foi empregado para se referir aos revoltosos e depois assumido pelos próprios revoltosos, como eles sendo reacionários à condição imposta pela coroa inglesa (que para eles não prestava). Nesse sentido, revolucionários - pois distorceram o significado das palavras.

6) Quando as palavras perdem o seu significado, nós perdemos a nossa liberdade, que se funda em Cristo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma nova meditação sobre as ligas eleitorais


1) Ao contrário do que as campanhas do TSE insistem em pregar, não creio que meu voto, individualmente, faça diferença alguma para a mudança do quadro político brasileiro, nas circunstâncias em que nos encontramos. 

2) Meu voto só faria diferença se ele estivesse associado com os de outras pessoas sabendo em quem se vai votar e com uma intenção bem definida. Eis aí a importância das antigas ligas eleitorais católicas, que já não existem mais.

3) Nessas ligas eleitorais, que decorrem da institucionalização do fato de se associar para fins específicos concretos e em conformidade com o todo, que você encontra a fundamentação necessária por trás de milhares ou milhões de votos carentes por uma representação de qualidade.

4) O que decide uma eleição não é quantidade de votos, mas os fundamentos legítimos e naturais por trás daquela quantidade de votos.

5) Os fundamentos estão na forma como as instituições são fundadas. Se são fundadas para servir a Cristo e a Aliança entre o Altar e o Trono, elas restaurarão a monarquia, no longo prazo. É por essas instituições que encontramos o porto seguro necessário para se lutar nessa arena política calamitosa chamada república.

6) Se os votos forem fundados num fundamento justo e conforme o todo, a responsabilidade do político será grave o bastante para bem representá-los. Se os fundamentos forem ruins, o mal será perpetuado, por ser bom e conveniente a quem se beneficia desse mal. Se o representante trair seus eleitores, ele será prontamente destituído e um outro será posto no lugar, através do partido.

7) Enfim, se a base do poder é a sociedade, é indispensável a instalação de ligas eleitorais católicas. E os partidos sérios necessitam servir bem a estas ligas, que servem ao povo, como uma espécie de ouvidor-mor nas questões eleitorais. Qualquer partido que queira atuar no âmbito da sociedade de massas sem ter uma boa relação com essas ligas eleitorais terminará sendo um clube eleitoral que visa a atender necessidades fisiológicas das massas.

8) Quando há relações institucionais de poder visando a um fim bom, as instituições substituem a força de milhares e milhões de homens e tendem a servir de elo e de corpo intermediário entre a geração mais antiga com a mais nova. A força dessas instituições não pode ser desprezada, se visarmos conservar aquilo que é conforme o todo e que edificou nossa civilização.