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sábado, 11 de junho de 2016

Notas sobre a constelação nacional

1) Um suserano é um microcosmos do soberano.

2) Se a família comum é um microcosmos da Família Imperial, da monarquia, então o pai de família é um microcosmos do Rei. Se ele se mostrar sábio e influente, haverá gente que voluntariamente servirá a ele, gente que o acompanhará onde quer que este vá, pois será um microcosmos do general. Ou seja, ele é suserano de muitos vassalos - isso é uma prova de que a vida é mesmo feudal e decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Se essa cultura de cosmos e microcosmos se tornar viva, isso na prática restaurará o senso de fragmentação política, posto que ela se dará no alto dos céus. Como isso se dá na carne, isso volta a ser realidade. 

4) É da fragmentação política que surge o princípio da subsidiariedade. Como acessório segue a sorte do principal, então aquilo que o conjunto das famílias não puder fazer será feito pelo prefeito local, que é o primeiro cidadão da localidade, um microcosmos do Rei e seu fiel representante. Da mesma forma, aquilo que não puder ser feito pelo conjunto dos municípios será feito pela figura das províncias. E aquilo que não puder ser feito pelo conjunto das províncias será feito pela Coroa, que representa a União das províncias, uma verdadeira federação.

5) Essa configuração política precisará do trabalho de muitos anos de modo a ser construída. E de homens sucedendo uns aos outros.

6) O movimento monárquico não é uma ideologia, tal como estão fazendo. É um movimento evangelizador, um apostolado - se o Crucificado de Ourique não for o centro de todas as coisas, não haverá restauração, pois isso deve se dar na carne até restaurar o senso de fraternidade nacional, que é um microcosmos da fraternidade universal, coisa que decorre de Deus. E isso é nacionismo.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Cartas aos monarquistas

Mesmo que algum dia eu seja chamado a palestrar em Encontro Monárquico, por humildade declinarei do convite da Coroa. Algumas pessoas ali presentes são indignas de aprenderem algo de mim.

Já vi contatos meus de Causa Monárquica tendo amigos separatistas. Da mesma forma que é inaceitável ter amigos comunistas, eu considero inaceitável ver contatos meus envolvidos com separatistas. E o pior é ver gente a quem muito respeito tratar esses separatistas como gente digna. Isso é pecar contra a missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique e isso vai contra a bondade de Deus. Por isso mesmo, já deletei essas pessoas.

Se elas quiserem voltar a falar comigo, que primeiro se livrem dessa gente. As pessoas do facebook não sabem o que é me ter como inimigo: meu professor de Tributário, Aurélio Pitanga Seixas Filho, sabe muito bem o que é. Embora eu seja gentil, eu sou extremamente cruel com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, pois o odeio o conservantismo mais do que o comunismo. O comunismo é algo terminal, que foi alimentado por esse senso diabólico. Eu odiaria ter que tomar alguma medida contra essas pessoas, diante de tal circunstância.

Essa transa adúltera, esse catadão, essa mistura indigesta precisa acabar. Ou amemos e rejeitemos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, ou este país não se livrará da desgraça em que se encontra. Sei dessas coisas porque eu estudo isso há muito tempo.

Todo assassinato de reputações traz para o tempo presente a glória da redenção. Basta os semelhantes terem empatia pela verdade, que é uma pessoa

1) Nestes tempos atuais, o martírio está na morte virtual da pessoa - ela não morre fisicamente, mas a sua reputação é destruída. 

2) Os revolucionários matam - os conservantistas conservam por conveniência o que é dissociado da verdade, o que foi artificialmente morto.

3) Quem é conforme o Todo que vem de Deus tem empatia pela verdade, que é uma pessoa. Não poderá tomar por coisa aquilo que foi dito pelos homens, principalmente em tempos em que a informação é voltada para o nada, de modo a deformar, perverter, trair o que decorre da Lei Natural.

4) Quem investiga deve estabelecer uma network de pessoas confiáveis, que vivem a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus. Investigando, verá que a reputação assassinada não se sustenta. E a pessoa em plena vida ressuscita dos mortos. Eis a promessa da vida eterna antecipada no tempo presente. 

5) Como já foi dito, onde abunda o pecado, o assassinato de reputações, superabunda a graça - e sentir a redenção em plena vida é uma das delícias que a pessoa pode sentir, pois o que foi dito decorre da personalidade, do fato de servir a Cristo de maneira consciente, em prol da verdade.

Notas sobre um conselho dado pelo Olavo

1) Desde que comecei a seguir o conselho do Olavo, que é ser como um gárgula de catedral, todos os que têm a alma deformada, todos os que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, estão me bloqueando da maneira mais arbitrária possível, pois isso desmascara os hipócritas.

2) Serei odiado por eles porque falo bem de Cristo e mostro o quão certo Ele está. Se o martírio espiritual é ser bloqueado por conta desses elementos formados na má consciência, então eu estou no paraíso, virtualmente falando.

Conselhos a quem for editar as minhas obras

1) Se eu pudesse fundar minha própria escola de gramática, eu ensinaria português nas duas formas: o português tradicional (tal como era usado no Império) e o português simplificado (fundado nas regras da língua em que fui alfabetizado, coisa que se deu no período republicano).

2) Meu conhecimento do português imperial é limitado, mas adoraria ver meus escritos convertidos à forma imperial. Se a forma imperial é a forma da excelência, então aquilo que se fundou na excelência deve ser posto nesta forma de que estou a falar. Eu busquei isso a vida inteira e faço disso meu hábito, enquanto escrevo. Por isso, eu aconselho a quem for fazer as minhas obras completas que publique meu trabalho tanto na forma imperial quanto na regra antiga, anterior ao português do PT.

Notas o trabalho que faço de aproximar palavras do português e do polonês

1) Há quem use uma linguagem empolada. Em nome da sofisticação verbal, acaba servindo formas vazias, voltadas para o nada. E isso acaba destruindo a linguagem, pois ela deixa de servir à verdade, coisa que decorre do Cristo.

2) Eu uso uma linguagem empolacada. Eu aproximo palavras do polonês ao português - além disso, fundamento tudo o que digo porque aproximo tais palavras. Um bom romancista, se tomar por base o trabalho que faço, acaba reinventando a língua, pois incorpora novas nuances à língua portuguesa sem prejudicar seu conteúdo, seu entendimento e a sua plasticidade. 

3) A nação polonesa só tem sentido histórico por conta do fato de ter sido batizada. A nação portuguesa, onde quer que esteja, só tem sentido quando serve a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E o diálogo destas formas leva à produção de novas formas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

É preciso ser tradicional sem ser tradicionalista

1) Consegui estabelecer uma ponte entre o liberalismo, tal como conceituei, e o feudalismo.

2) Essa turma que só enxerga o liberalismo como movimento revolucionário, por não ler as nuances da nossa linguagem, só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. A tradição fundada na liberdade em Cristo tem nuances - e elas só podem ser lidas com base no amor de Cristo pelos homens. É por isso que sou tradicional, pois há uma hermenêutica da continuidade, ante a constante readequação da formas, de modo a atender àquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, diante dos desafios do tempo: a verdade.

3) Tradicionalismo, coisa que decorre do conservantismo, seria tomar a tradição como se fosse religião da forma, dando a ela um caráter hermético. Isso é um tipo de sola, pois seria fazer uma tábula rasa tal qual Lutero fez. E isso mata a fraternidade universal. Além disso é um novo tipo de donatismo, pois querem nos fazer pensar que a Igreja é só de Santos. Negam a missão salvífica da Igreja, que é a de ser hospital dos pecadores.

4) É por isso que abomino rad trads.