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sexta-feira, 10 de junho de 2016

É preciso ser tradicional sem ser tradicionalista

1) Consegui estabelecer uma ponte entre o liberalismo, tal como conceituei, e o feudalismo.

2) Essa turma que só enxerga o liberalismo como movimento revolucionário, por não ler as nuances da nossa linguagem, só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. A tradição fundada na liberdade em Cristo tem nuances - e elas só podem ser lidas com base no amor de Cristo pelos homens. É por isso que sou tradicional, pois há uma hermenêutica da continuidade, ante a constante readequação da formas, de modo a atender àquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus, diante dos desafios do tempo: a verdade.

3) Tradicionalismo, coisa que decorre do conservantismo, seria tomar a tradição como se fosse religião da forma, dando a ela um caráter hermético. Isso é um tipo de sola, pois seria fazer uma tábula rasa tal qual Lutero fez. E isso mata a fraternidade universal. Além disso é um novo tipo de donatismo, pois querem nos fazer pensar que a Igreja é só de Santos. Negam a missão salvífica da Igreja, que é a de ser hospital dos pecadores.

4) É por isso que abomino rad trads.

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