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sábado, 18 de junho de 2016

Notas sobre a necessidade de integração entre o jornalismo político e jurídico

1) Por conta da influência nefasta do positivismo, há uma tendência de se criar dois tipos de jornalismo: um jornalismo voltado para se cobrir a política que se faz em Brasília e um jornalismo voltado para cobrir as audiências que ocorrem nos Tribunais Superiores. Esses dois jornalismos tendem a ser estanques - e é justamente por não haver diálogo entre os dois ramos que não há cruzamento de informações relevantes e uma análise feita de tal modo a retratar um quadro relevante da realidade, uma notícia relevante que pode fazer com que os cidadãos estejam mais conscientes acerca do que ocorre no país em seu dia-a-dia.

2) Como decisão judicial visa a aplicar a uma regra de modo a que as pessoas possam viver em paz e em segurança, dentro da conformidade com o Todo que vem de Deus, então o conteúdo decisório se funda no fato de que o poder tem sua parcela pedagógica, o que leva a ser uma boa medida política a ser adotada, no tocante de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo.

3) Esses dois setores do jornalismo deveriam dialogar com mais freqüência, uma vez que o jornalismo é uma ciência auxiliar ao poder no tocante à prestação de relevante serviço público à comunidade: a informação. Todo bom jornalista jurídico deveria ter uma formação tão sólida quanto aquela que se exige de um jurista, de modo a fazer um trabalho decente. E é por conta dessa sólida formação que muitos juristas são chamados a serem políticos.

4.1 ) A TV Justiça sozinha não dá conta desse trabalho. Até porque a TV Justiça é uma mídia chapa branca.

4.2) Se o verdadeiro profissional da informação deve ser independente, então ele deve vir do trabalho online organizado de vários profissionais independentes, cada um cobrindo a situação in loco.

4.3) Questões municipais tendem a se tornar questões estaduais importantes por conta do excelente trabalho feito em base local. Cito como exemplo o excelente trabalho que o Emmanuel Clélio Kekel faz em sua localidade - ele pôs a sua cidade no mapa. E do jeito como andam as coisas, se as coisas não estiverem sendo expostas ou ditas tal como devem ser, muitos tenderão a pensar que isso não existe, uma vez que as pessoas estão se omitindo de cumprir os seus deveres com lealdade.

5) Se ficarmos dependendo do regime concessionado para se fazer jornalismo sério, então a imprensa jamais será séria. A liberdade nasce da família e vem antes do Estado, então precisamos dar a graças a Deus pelo dom da vida e da liberdade, pois isso é próprio da Criação - e só assim faremos um trabalho sério e voltado para a excelência.

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