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sábado, 11 de junho de 2016

Comentários sobre a ética procedimental pseikone

1) Antes de me tornar católico, eu acreditava em algo que era chamado de "procedimento" na Pseikörder: se for para conversar comigo, é preciso que se tenha uma conduta honrosa e leal para comigo. Uma das características desse procedimento, dessa solenidade de receber um irmão na conformidade com o Todo que vem de Deus, é estudar as coisas antes de falar. 

2) Pela minha experiência, esta antiga regra, em tese, funciona muito bem no mundo real, mas não no virtual. Quem é rico em sabedoria humana dissociada da divina jamais agirá com procedimento - muitos, por insolência, já vão peremptoriamente condenando o que falo, sem estudar o que já escrevi antes. Isso se deve ao fato de que a rede social é um ambiente muito impessoal - nele, adicionar e dispensar contatos virtuais é algo muito arbitrário e isso não é muito bom. Eu detesto o arbítrio, ainda mais vindo de pessoas que odeiam o regime arbitrário do PT. Elas não percebem o arbítrio que praticam na rede social, o arbítrio praticado no dia-a-dia.

3) Esse tipo de insolência é um mal generalizado no facebook. Se agissem assim comigo no plano real, o pau iria quebrar, pois tomo isso como um insulto ao meu esforço e ao trabalho que faço. Eu odeio gente que opina sem estudar antes de falar.

4) Antes da Era da Rede Social, nunca tive a oportunidade de aplicar esta regra do "procedimento", pois as pessoas que conhecia, dentro da minha circunstância, não prezavam o estudo. Eram pessoas bem medíocres - e isso eu dispensava.

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