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sábado, 11 de junho de 2016

A verdadeira causa monárquica precisa ser necessariamente evangelizadora, salvífica

1) Se é obra de santidade e de caridade combater os hereges, então exterminar quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a tal ponto de recusar a graça de Deus ou a fraternidade universal que decorre do Cristo, não é Sunday Bloody Sunday, pois o derramamento de sangue terá a mesma finalidade que havia nos tempos do Antigo Testamento: restaurar os valores da Terra de Santa Cruz.

2) O conservantismo insensato é odioso. Ele decorre do orgulho, da vaidade, da soberba. E quando isso se torna estratégico, torna-se malicioso, diabólico.

3) Trazer para a causa monárquica essa gente é repetir o erro do CONS. É fazer um catadão, pois é amadorismo político. Isso é salvacionismo - e não salvação.

4) Para a monarquia voltar, Deus deve ser amado sobre todas as coisas. Ele é a causa da fraternidade universal, pois todas as coisas decorrem d'Ele. Se o monarquismo estiver divorciado desse componente evangelizador, então o Rei terá dois corpos, a ponto de edificar uma Igreja Nacional, herética e fora de Ourique. 

5) Toda monarquia protestante é incapaz de casar a causa nacional à causa universal, coisa da qual a monarquia luso-brasileira é sumo exemplo. Ocorrerá uma redução de horizonte de consciência, a tal ponto que a causa nacional será tomada como se fosse causa universal no lugar da verdadeira causa universal - e tudo o que estiver fora da nação não presta, já que tudo estará no Estado e nada poderá estar fora do Estado que rege a vida da nação. Não é à toa que monarquias protestantes são precursoras do fascismo - por isso mesmo, não servem de exemplo. 

6) Se os povos da Antigüidade, por conta de seu paganismo, tinham essa visão, então isso é um tipo de barbárie. E não podemos confundir barbárie com civilização, pois não é possível edificar nacionidade na desordem.

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