1) A questão do empréstimo tem uma forte relação com a caridade - sempre que eu um irmão te pede alguma coisa de que necessita, de maneira provisória, ele te pagará com juros.
2) Não estipule por força de sabedoria humana o juro do empréstimo. Deus é o autor do tempo e é no tempo d'Ele que você receberá a recompensa pelo empréstimo que você fará ao pobre. A recompensa pode vir em duas vezes ou até 100 vezes mais - é o próprio Deus, em sua infinita bondade, quem arbitra.
3) A maior riqueza do pobre é a honra - ele honrará o seu compromisso. Quando chegar a hora de pagar, ele não só restitui a quantidade pedida como também te dá algo a mais, como prêmio pelo serviço prestado - às vezes, essa coisa pode ser diversa de dinheiro e pode valer muito mais do que a moeda, pois se funda na bondade de Deus.
4) Mesmo que a sabedoria humana dissociada da divina arbitre juros baixos, ela está desincentivando a caridade. Pois o empréstimo ao pobre é um empréstimo a Deus - e como o tempo é prerrogativa d'Ele, então Ele é quem arbitrará a recompensa, pois o juro é livre, fundado na verdade. O que resta a fazer é sentar e esperar - e a coisa virá.