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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Notas sobre a relação entre empréstimo e caridade.

1) A questão do empréstimo tem uma forte relação com a caridade - sempre que eu um irmão te pede alguma coisa de que necessita, de maneira provisória, ele te pagará com juros.

2) Não estipule por força de sabedoria humana o juro do empréstimo. Deus é o autor do tempo e é no tempo d'Ele que você receberá a recompensa pelo empréstimo que você fará ao pobre. A recompensa pode vir em duas vezes ou até 100 vezes mais - é o próprio Deus, em sua infinita bondade, quem arbitra.

3) A maior riqueza do pobre é a honra - ele honrará o seu compromisso. Quando chegar a hora de pagar, ele não só restitui a quantidade pedida como também te dá algo a mais, como prêmio pelo serviço prestado - às vezes, essa coisa pode ser diversa de dinheiro e pode valer muito mais do que a moeda, pois se funda na bondade de Deus.

4) Mesmo que a sabedoria humana dissociada da divina arbitre juros baixos, ela está desincentivando a caridade. Pois o empréstimo ao pobre é um empréstimo a Deus - e como o tempo é prerrogativa d'Ele, então Ele é quem arbitrará a recompensa, pois o juro é livre, fundado na verdade. O que resta a fazer é sentar e esperar - e a coisa virá.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Conselhos para quem quer ser professor

1) Uma das coisas que sempre quis ser era professor. Quando meus pais souberam da minha decisão, eles me deram este conselho: não dê aulas em sala de aula - a clientela não está boa, no momento.

2) Desde que descobri que a vida online é infinitamente melhor do que a vida presencial, onde me sinto ilhado por medíocres, por força das circunstâncias, eu decidi tomar a iniciativa de ensinar o pouco que sei. No momento, não o faço por vídeo, mas escrevendo. E depois de algum tempo, comecei a receber doações por conta do meu trabalho, ensinando as coisas a quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) Na vida online, principalmente na rede social, você não é obrigado a ter de suportar gente que não está nem aí para o aprendizado, pois o ensino é uma forma de apostolado. Desde que passei a bloquear os sacanas sem dó nem piedade, eu adquiri um poder muito grande de controlar quem entra e quem sai no meu perfil.

4) O Olavo manda essa gente ir tomar no cu; eu, que fui educado para não falar palavrão, faço algo tão agressivo quanto um palavrão: tudo que faço é bloquear o sujeito sem dó nem piedade, por conta do fato de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade. Quando percebem que são bloqueados, eles ficam falando palavrão para o nada - e eu fico todo satisfeito, pois não ouço e não vejo nada, já que matei a presença do demônio.

5) Na vida online, professor e aluno se encontram - não há sujeição do aluno ao professor, por conta da ficha de chamada, e nem sujeição do professor ao aluno, por causa do dinheiro do pai de aluno e da indisciplina.

Os falsos monarquistas são o último bastião do quinhentismo

1) Daqui a poucos anos, por conta do fato de defender a aliança do Altar com o Trono com base na missão que herdamos no Cristo Crucificado de Ourique, eu receberei a mesma alcunha que o professor Olavo de Carvalho recebeu de seus detratores: a de guru de seita (algo que parece ser sinônimo de chefe de quadrilha). Isso sem contar que serei acusado de "colonialista", por defender a restauração do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

2) Se eu fosse guru de seita, se eu fosse um herege mesmo, eu falaria coisas terríveis de Cristo e da Virgem Maria - até mesmo atacaria o Papado e suas prerrogativas. Por acaso, eu faço isso? É claro que não!

3) Por acaso tomo meu Imperador como se fosse um Deus vivo? Por acaso advogo uma Igreja Brasílica, nos mesmos moldes da Igreja Anglicana, em que tomo o Estado como se fosse religião?

4) Esses que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, que estão infiltrados no meio monárquico, são tão rasteiros quanto são os republicanos. Eles são o último bastião do quinhentismo - e até onde sei, eles são extremamente pérfidos e sorrateiros.

Efeitos do conservantismo na pregação monárquica

1) Mesmo a causa mais verdadeira, sendo sustentada por uma pessoa falsa, acaba perdendo o seu crédito, pois o acessório, a mentira, segue a sorte de seu principal, o mentiroso.

2) De nada adianta ser monarquista se você for uma pessoa falsa, fingida, que só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Cristo morreu e foi crucificado, sob a alegação de que ele era rei dos judeus, quando, na verdade, sabemos que seu Reino não é deste mundo - se a Igreja é a esposa de Cristo e nós conservamos a dor de Cristo em memória do fato de que Ele é a verdade e a liberdade, então é crucial para o monarquista ser conforme o Todo que vem de Deus ou correrá o risco de ser um fingido, junto com o seu protestantismo. 

3) Quando digo a alguém "vá embora e leve sua causa junto", alguns têm a impressão de que estou sendo antimonarquista. Na verdade, eu estou expulsando o falso e o espectro de causa que ele defende, que abrange tudo, menos a monarquia fundada na Aliança do Altar com o Trono, base para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Digo isso porque já lidei com monarquistas de araque, mais interessados em puxar o saco da realeza e conseguir títulos de nobreza sem fazer o esforço nobre e pessoal de fazer este país ser tomado como se fosse um lar, dentro da missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique. 

5) Governo de intrigas palacianas por excelência, você encontra na República. Se você tem vocação para isso, melhor sumir do meu mural. Monarquistas de araque não são muito diferentes dos Reinaldos, Constantinos e Kims da vida.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2016 (data da postagem original).

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Da importância dos tribunais simbólicos

1) Em uma aula de Direito Romano, eu vi que os romanos tinham tribunais memoriais - uma vez o fato prescrito, ou não sendo mais possível punir criminalmente alguém já falecido, os romanos costumavam julgar simbolicamente um mau imperador - e a pena capital para ele era o esquecimento e a conseqüente destruição de todos os registros relativos à época em que esse tirano mandou e desmandou em Roma.

2) Se condenarmos o mau imperador ao esquecimento, então nós estaremos renovando e repetindo entre nós a tirania - e isso não é uma decisão sensata. No caso dos mártires, uma vez honrada a memória de seu heroísmo na Santa Missa, nós devemos julgar seus algozes com base nas leis eternas. O julgamento será simbólico e sua condenação se dará de modo simbólico. 

3) Nos tempos antigos, quando você derramava sangue inocente, o sangue do agressor deveria ser também derramado. E essa verdade permanece eterna, pois não podemos por forças humanas revogar a lei divina.

4) Quando condenamos um tirano como Diocleciano simbolicamente à pena capital, nós estamos condenando Lula e Dilma ao mesmo destino, ainda que a lei positiva esteja divorciada da Lei Natural. E a morte de sua tirania se dá quando derrubamos o seu regime e desaparelhamos todo o estamento burocrático que poderá levar ao derramamento de sangue inocente.

5) Honrar a memória de São Sebastião, condenar todos os anos e simbolicamente a Diocleciano, e tomar medidas práticas que exterminem de vez a tirania petista são um bom meio de honrarmos os nossos santos mártires e os que morreram nesta estatística vergonhosa de 70 mil homicídios ao ano.

Da importância de julgar e condenar simbolicamente os algozes de nossos santos

1) Quando temos um mártir, que morreu nas mãos de um tirano por causa de Cristo, a cidade que tiver esse mártir por padroeiro, em memória, deve julgar e condenar simbolicamente o tirano que matou esse ser inocente.

2) Quando o sangue de alguém inocente é derramado, o sangue do agressor deve ser também derramado.

3) Para os mártires, a lembrança permanente deve ser feita sempre na missa - e o dia da sua morte tornado feriado. Neste dia, honraremos a memória de nossos santos padroeiros julgando e condenando simbolicamente seus algozes à pena capital. 

4) Se as pessoas lembrassem sempre disso, não haveria nunca a repetição das tiranias passadas, uma vez que estaríamos sempre honrado nossos mártires ao fazer um julgamento e uma condenação simbólica de todo o mal que foi feito, por força da Lei Natural, que está acima da Lei Positiva.

Das conseqüências de se estabelecer a tradição de julgar e condenar à morte simbolicamente o Imperador Diocleciano

1) Em vez de Carnaval, que nada de bom edifica, o julgamento simbólico de Diocleciano, por ter matado a São Sebastião, tem e terá um profundo significado político e espiritual não só para o meu Rio de Janeiro, como também para o resto do Brasil, já que esta é a capital de fato. Condenar simbolicamente um tirano à morte é também condenar à morte, simbolicamente, todos os outros tiranos, atuais e futuros. 

2) Atirar o boneco simbolicamente da pedra da Gávea deve representar a queda do PT, da República e do Foro de São Paulo. E a queda representa a morte política dos tiranos.

3) A cidade servirá a Cristo em terras distantes e ao seu Santo Padroeiro se fizer o julgamento simbólico deste tirano. Todos os que se encontram no Rio de Janeiro devem convidados a assistir ao julgamento, que deve ser transmitido pela TV, na íntegra.

4) O julgamento acontecerá todos os anos, sempre no dia 20 de janeiro.