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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Do mal do quinhentismo no movimento monárquico

1) Eliminar a mentalidade quinhentista no movimento monarquista é uma maneira de prevenir um câncer, que se desenvolveu no segundo Reinado. Os monarquistas ainda estão muito contaminados pelas idéias nacionalistas. E isso é chamariz para um novo golpe republicano. 

2) Na época do Romantismo, o indianismo literário deu causa a que o país fosse tomado como se fosse religião. O país, por conta dos incidentes da Revolução Liberal do Porto, se infectou com a cultura de se tomar o país como se fosse religião, própria do liberalismo, que busca uma liberdade para o nada. E esse câncer foi evoluindo até entrar em metástase, que é a república.

3) Enfim, indianismo e quinhentismo só produzem desgraça. Tomar o país como se fosse religião leva a uma fé metástatica, causa de toda mentalidade revolucionária. Da monarquia para o comunismo, essa metástase já dura 126 anos.

Dos dois estágios da liderança como base para o processo de capitalização moral


1) O processo de liderança como base para a capitalização moral passa sempre por dois estágios.

2) No primeiro, quando se é pequeno, você deve se pôr a serviço do povo, de modo a que seu exemplo seja notado pela população. Ao mostrar como se toma o país como um lar, deixe que as pessoas escolham você. E essas que te escolhem geralmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Desde que deixei que me escolhessem foi aí que comecei a perceber os melhores. Os que em nada contribuíram e os que me adicionaram por adicionar eu fui retirando do cenário, através dos constantes expurgos que faço, ao longo dos anos.

3) No segundo, quando se é grande - quando se tem ao menos 1000 pessoas pensando tal como você, de maneira nacionista -,  você deve fazer uma lista de quem realmente é bom e em que tipo de assunto, avaliar suas qualidades e pô-lo a serviço, cobrindo áreas onde, como líder, você não é particularmente bom (como a área religiosa, onde a Sara Rozante​ me cobre muito bem). 

4) Pôr os melhores a serviço por você e à causa de Deus é a melhor forma de liderança que há. Se ele fizer um bom trabalho, que ele fique com o crédito, pois ele cumpriu a missão - se ele for uma pessoa boa, ele dirá: dou graças a Deus por ele ter feito o Dettmann - e dou graças ao Dettmann, que me pôs nesta missão tão difícil que é tomar o país como se fosse um lar. Ele me ensinou a tomar o país como se fosse um lar e me deu uma missão de modo a fazer com que minha vida melhorasse, enquanto pessoa. Dou graças a Deus por ter um amigo e professor como ele.

5) Este processo é muito importante, pois vejo muito as falhas do Olavo. O Olavo não faz isso com os seus alunos - ele é muito centralizador, ele é o astro, a estrela de um movimento que está crescendo de maneira desordenada e exagerada, a ponto de se tornar uma seita religiosa - e isso gera um novo tipo de pátria nova tão nefasto quanto o quinhentismo, cujo marco zero se dará na fundação do Seminário de Filosofia, em 1987. Ele não tem um que o cubra em assuntos religiosos. Toda vez que o Olavo se mete a falar algo sobre religião, sobre a fé católica, ele sempre fala asneira. Como tenho sempre a Sara Rozante ao meu lado, ela conjuga o conhecimento que ela tem com o que eu ensino - e isso ajuda a semear a verdade entre nós. É assim que se constrói influência.

6) A força do nacionismo está neste processo: Eu deixo que você me escolha e aí eu te sirvo. Quando sinto que você é bom numa área em que não sou, eu te ponho ou te estimulo a estudar essa área por mim e você me serve. É por isso que não falo asneira, pois sou bem assessorado. Eu sirvo ordem e a ordem bem me servirá.

7) Quem me ouve sabe bem o que fazer. Pela minha experiência, eu posso dizer que jamais precisei pôr ninguém em serviço - as pessoas já sabiam o que fazer e já estavam me ajudando. Mas se houvesse alguém em dúvida, eu teria que ajudá-la, pois o dever de caridade e de lealdade aos meus alunos é algo que se funda no amor de Cristo, que é a nossa lei.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Esperanças quanto ao Brasil


1) Quando o país de verdade voltar, terei a certeza absoluta de que poderei usufruir de algo que nunca tive, nos tempos republicanos: liberdade para poder publicar meus trabalhos numa editora séria, que trate meu livro como algo importante e necessário de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse religião de Estado desta infame República.

2) Espero algum dia ter a honra de ser reconhecido pelo que escrevo, tendo em vista o bem do Brasil, este país que tanto amo e que D. Pedro II, pelo seu exemplo, tanto me ensinou a amá-lo, embora eu não tenha vivido a época dele. Aí meu mundo não ficará só restrito aos poucos que me ouvem aqui no face - o país inteiro estará me ouvindo, assim como o mundo também, se traduzirem meu livro para inglês, francês, russo ou outras línguas. E eu sempre terei o prazer em ajudar naquilo que sei fazer. Afinal, de Brasil eu entendo e não é qualquer um que consiga fazer isso muito bem, hoje em dia.

3) Já consegui formar alguns discípulos, então a coisa está progredindo. 

4) Tomar o Brasil como um lar em Cristo não é tarefa fácil. Lutar contra a cultura de se tomar o vício como se fosse virtude deveria ser a missão de todo aquele que nasce no Brasil e que deseja tomá-lo como se fosse um lar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

O meu futuro está nas mãos dos meus alunos

1) Quando você vê que seus alunos estão ajudando sistematicamente a esclarecer a população de modo que se tome o país como um lar e que se lute contra essas forças do mal, aí é que sinto que Deus me abençoou, pois tomar o país como um lar requer luta e você deve agir sem medo, tal como Jesus nos ensinou. Quem toma o país como se fosse religião a ponto de conservar o que é conveniente, ainda que dissociado da verdade, sempre vai sentir luto e vai preferir migrar para os EUA, pois lá a vida é melhor, apenas materialmente falando. Digo isso porque o Obama conseguiu fazer da maior nação do planeta uma nação de apátridas.

2) Acredito que mais cedo ou mais tarde haverá uma geração de brasileiros que tomará a Virgínia como Meca e que vai preferir a vida fácil na apatria à difícil tarefa de se tomar o nosso país como um lar, apesar das dificuldades, já que são muitas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

Se não há brasileiros nesta terra, há gente de fora que saberá honrar esta terra


1) Enquanto os libertários-conservantistas ouvem aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, há gente que mora fora do Brasil, que não fala português e que tem boa vontade de ouvir aquilo que tenho a dizer. Esses são os russos - estou pregando para eles o que aqui ocorre, com a ajuda do tradutor do Google.

2) Se houver algum dia a consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Jesus, esse país será o maior país do mundo e o fiel da balança da nossa civilização. Estou certo disso.

3) Tenho aprendido muito com os russos, sobretudo com as russas com as quais estou a dialogar. Que Deus me dê sabedoria para escolher a melhor que eu encontrar dentre tanta mulher bonita e inteligente, coisa que abunda naquele país. Esse trabalho não será fácil.

4) Uma mulher russa, com uma boa cabeça e bons valores, vai me fazer muito feliz como homem. Pois as brasileiras estão muito vulgares.

O luto não é uma opção


Constantino, assim como Olavo, é apátrida. Os heróis da nação sempre serão os que batem de frente, os que não têm medo de lutar aqui mesmo. Libertemo-nos não só desses tiranos usurpadores questão no poder, mas também de toda essa corja libertária-conservantista. (Sara  Rozante)

1) Esse zé povinho que fica a botar bandeira da república na forma de luto é um pessoal que prefere a apatria à luta - por isso que os reputo de conservantistas e os bloqueio na hora. A covardia é a marca que afeta a todos aqueles que se recusam a compreender a missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique: servir a Cristo nestas terras distantes. Enquanto ficarem no quinhentismo, esse povo permanecerá mergulhado neste eterno vale de lágrimas, esta infame e grotesca falsificação da realidade, fruto da cultura de se tomar o país como se fosse religião.

2) Crise, como bem apontou o amigo Cremoneze na postagem anterior, se resolve com trabalho, com luta - novas oportunidades são abertas por conta disso, de modo a que melhor tomemos o país como um lar, em Cristo. 

3) O segredo nesta vida é saber se reajustar às circunstâncias, de modo a que você bem sirva a Deus, de modo a que este país seja tomado como se fosse um lar, a partir do seu exemplo, tendo por Cristo fundamento. Tomar o país como um lar não é, e nunca será, tomar o país como se fosse religião - e uma mudança de postura nesta seara precisa ser feita. O país mudará quando essa postura for mudada.

3) Diriam os modernistas que é necessário "reinventar-se"... ou que é preciso nós "renascermos das próprias cinzas, tal como a ave phoenix". Mas quem toma o país como um lar não precisa reinventar nada, nem mesmo a roda: basta consertar as avarias e recomeçar do ponto em que deixamos de progredir - a vantagem é que, desta vez, nós sabemos o que fazer, quando a coisa começar a engrossar.

O que acontece quando temos um mau governante? Um estudo comparado entre a monarquia e a república, levando nossa experiência histórica

1) Quando se tem um mau Rei ou Imperador, ele deve ser destituído do trono, pois este é patrimônio da nação e só um homem muito honrado, ou uma mulher muito honrada, pode sentar-se nele, de modo a nos governar por gerações, tendo por Cristo fundamento. O trono é tão sagrado quanto o altar de uma Igreja: profaná-lo é um crime, um atentado contra a pátria naquilo que ela tem de melhor.

2) Se o destituído tiver filhos, que os filhos assumam - se eles forem menores, haverá preceptores de modo a prepará-los para reger o país enquanto eles forem menores. Os jovens são a esperança de uma nação melhor - e isso começa pelos jovens filhos do monarca, ainda em formação. Em tempos sem rei ou imperador, os melhores homens da política pátria regerão o país, se o jovem sucessor não tiver mãe, tal como aconteceu com D. Pedro II. Naqueles anos, o país estava em formação, o que agravava ainda mais as coisas. Hoje, nós não temos esses estadistas (ao menos, por enquanto).

3) A "experiência republicana" de uma regência composta por estadistas é algo temporário, suportável, por mais difícil que esta seja. Mas o que importa é que o país vai se reconciliar e será tomado como se fosse um lar, sob a liderança de um bom Rei ou Imperador. Nos tempos da regência, ao contrário da república, podíamos ao menos ter a esperança de que seríamos bem governados por um bom monarca e que os desastres da regência seriam logo corrigidos - afinal, todas as expectativas de um país estão depositadas no Imperador e pelo bem do país ele não pode errar, pois Deus muito cobrará dele nesta vida. É por essa razão que ele deve ser bem preparado para o encargo desde cedo, pois não é fácil ser monarca - é por ser tão importante para o país que esse encargo é tão pesado quanto a cruz que carregamos, como simples pecadores do povo que nós somos. Os pecados do soberano são mais graves do que os do cidadão comum, pois ele é modelo de conduta para o país inteiro, ao longo das gerações. É um compromisso muito sério, pois é para a vida toda, tal qual um casamento, em Deus fundado.

4) Nós, como povo, devemos rezar de modo a que este tenha um longo e produtivo reinado, de modo a que sejamos uma grande nação. E que nesta nação nasça gente capaz de edificar coisas maravilhosas, de modo a engrandecer ainda mais a nação, sob a liderança justa desse monarca.

5) Eis aí porque sou tão receptivo à monarquia. Na república, o botijão a gás pode ser destituído, mas vai entrar um maçom, após 2 anos de governo. Se as eleições forem convocadas, nestes primeiros dois anos, vai entrar o 9 dedos - e isso nós não queremos.

6) Eu não quero maçons e nem o famigerado 9 dedos. Muito menos o aezinho, que não se mostrou líder, mesmo diante de 51 milhões de votos nele. Ele, como todo presidente, nunca foi preparado para governar - ele tem um nome só porque é herdeiro do avô. Não é homem por título próprio, como se pede dos grandes estadistas.

José Octavio Dettman

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).