1.1) Direito Interno e Direito Internacional são círculos concêntricos, nunca círculos secantes.
1.2) É por meio deles que o direito positivo acaba servindo como um sistema de garantia política que confirma aquilo que se conhece em termos de direito natural, de modo a que não se traia a aliança do altar com o trono edificada em Ourique.
2) A maior prova disso é que as demandas internas do pais, de modo a que este seja tomado como se fosse um lar em Cristo, fazem com que o governo atue em terras distantes de modo a fazer outras pessoas em terras distantes colaborarem com a missão salvífica que se opera nesta terra, de modo a que isso se torne realidade. Por isso toda importação leva a uma exportação futura.
3) Se faço com que meu país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então estou fazendo da minha causa nacional uma causa universal, pois ela afetará todos os países que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que seguirão o exemplo de nossos ancestrais, os portugueses.
4) Se o país é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, inviável fica o processo de descoberta do outro, o que causa uma espécie de entropia, visto que para se tomar o país como se um lar você precisa se universalizar primeiro. Como a matriz da nossa civilização está na Europa e em Portugal, então acabamos nos tornando apátridas, de maneira sistemática, dado que o nacionalismo manipula o passado e perverte nossa identidade nacional, nossa razão de ser na História e nosso sentido vocacional enquanto civilização.
5) Se o Direito Internacional e o Direito Interno forem vistos como instâncias independentes, dualistas, então o direito positivo fica dissociado do natural. Pois é dualismo que gera um outro dualismo, uma espécie de capitalização imoral que prepara o caminho para que a liberdade seja voltada para o nada, o que favorece a mentalidade revolucionária.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de março de 2017.
1.2) É por meio deles que o direito positivo acaba servindo como um sistema de garantia política que confirma aquilo que se conhece em termos de direito natural, de modo a que não se traia a aliança do altar com o trono edificada em Ourique.
2) A maior prova disso é que as demandas internas do pais, de modo a que este seja tomado como se fosse um lar em Cristo, fazem com que o governo atue em terras distantes de modo a fazer outras pessoas em terras distantes colaborarem com a missão salvífica que se opera nesta terra, de modo a que isso se torne realidade. Por isso toda importação leva a uma exportação futura.
3) Se faço com que meu país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, então estou fazendo da minha causa nacional uma causa universal, pois ela afetará todos os países que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que seguirão o exemplo de nossos ancestrais, os portugueses.
4) Se o país é tomado como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, inviável fica o processo de descoberta do outro, o que causa uma espécie de entropia, visto que para se tomar o país como se um lar você precisa se universalizar primeiro. Como a matriz da nossa civilização está na Europa e em Portugal, então acabamos nos tornando apátridas, de maneira sistemática, dado que o nacionalismo manipula o passado e perverte nossa identidade nacional, nossa razão de ser na História e nosso sentido vocacional enquanto civilização.
5) Se o Direito Internacional e o Direito Interno forem vistos como instâncias independentes, dualistas, então o direito positivo fica dissociado do natural. Pois é dualismo que gera um outro dualismo, uma espécie de capitalização imoral que prepara o caminho para que a liberdade seja voltada para o nada, o que favorece a mentalidade revolucionária.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 25 de março de 2017.