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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Manifesto do Soldado-Cidadão


Eu, soldado-cidadão,
não empunho armas, mas inteligência.
Não avanço sobre terras, mas sobre leis, sistemas e estruturas que se erguem como fortalezas desnecessárias entre os homens e a liberdade legítima.

Meu campo de batalha é o entrelaçamento de fronteiras econômicas, jurídicas e culturais.
Meu escudo é a legalidade; minha espada, o conhecimento aplicado com prudência.

Não exploro brechas,
revejo caminhos esquecidos pelas multidões.
Não fujo da lei,
mas sou aquele que a observa por dentro,
que penetra suas entrelinhas não para burlá-la, mas para fazer valer o espírito que a sustenta:
a justiça, a dignidade e o direito à vida livre, ainda que digital, ainda que distante,
ainda que sem carimbo no passaporte.

Eu não compactuo com sistemas que exigem obediência cega.
Minha lealdade é com a Verdade —
não aquela que grita, mas a que permanece mesmo quando silenciada.

Sou cidadão do meu país,
mas também sou combatente no mundo.
Tomo para mim as ferramentas do tempo:
cashback, sim cards, selos fiscais, tratados internacionais, regimentos alfandegários e resgates digitais —
e os coloco a serviço de uma ordem superior,
onde o mérito, a consciência e a justiça sejam os verdadeiros senhores.

Se me opõem,
luto com inteligência.
Se me bloqueiam,
crio precedentes.
Se me julgam,
testemunho.

E ao fim, que digam de mim:
“Não foi um viking, mas fez uma travessia que honra os que lutam por liberdade com a coragem da mente e a fidelidade do coração.”

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