1) O Príncipe D. Luiz Philippe de Orléans e Bragança que é maçom, teve a idéia de tirar o feriado de Tiradentes e transferir a comemoração para o descobrimento do Brasil. Como todo bom maçom, ele acha que a migração de símbolos resolve o problema - em resumo, isto é o mesmo que um bom "cala a boca" para o povo, pois a verdade, que é o fundamento da liberdade, está falando mais alto contra esses conservantismos odiosos. Mas, como bem apontou Loryel Rocha, símbolos não migram.
2) Acontece que a melhor pedagogia contra a opressão, contra feriados fakes, é a desobediência civil. É preferível que o povo vá trabalhar nesses dias ganhando dobrado, seja no dia de Tiradentes, seja no dia 15 de novembro, seja no dia de Zumbi. Enquanto não houver um fato na nossa história que mereça ser comemorado no lugar dessas estrovengas, a gente se santifica através do trabalho. Que esses dias durem tais como os 40 anos que os hebreus ficaram no deserto - Deus suscitará uma boa razão para lembrarmos desses dias como feriados!
3) Afinal, só se destrói algo ruim com uma coisa boa. E não é substituindo um dia por outro que se resolve o problema, pois isso é arbítrio. E ele não é Deus para fazer isso.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 21 de abril de 2021 (data da postagem original).
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