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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Do pau-brasil como o primeiro tributo dado pelos índios em honra ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, em razão de haverem recebido a graça de serem batizados na verdadeira fé

1) Por conta dos infinitos benefícios que os índios receberam a partir do contato com o Cristo, os índios aprenderam a desenvolver uma economia mais sustentável, a ter uma relação mais equilibrada com a natureza. Eles passaram a praticar a monogamia e a organizarem a sociedade com base na família e na divisão da propriedade privada. Por conta de Cristo, elas passaram a evoluir como organização social, a ponto de serem parceiros comerciais dos portugueses.

2) O Pau-brasil que era trocado por produtos úteis ao desenvolvimento econômico e social da aldeia era mais do que mercadoria de troca - aquilo constituía tributo in natura que era dado ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Tratava-se de dízimo in natura.

3.1) Os mercadores portugueses recebiam esse bem em confiança e os transformavam em vestes principescas, muitas delas usadas pelos príncipes da igreja, os Cardeais. E era por meio dessas roupas que os príncipes da Igreja exerciam as suas prerrogativas - o que caracteriza ganho sobre a incerteza, fundado nos méritos de Cristo. 

3.2) O dinheiro que era regiamente pago aos mercadores seria mais tarde usado para se pagar os índios que fossem eventual recrutados para trabalhar como mão-de-obra servil nos engenhos coloniais que foram introduzidos a partir do sistema das capitanias hereditárias, a ponto de substituir o escambo pela economia fundada na prestação de serviço, já que mercado já havia. Os índios foram tão gratos com as infinitas graças que receberam que estavam servindo a Cristo com as riquezas que eram produzidas nestas terras distantes.

3.3.1) Além das vestes principescas, o pau-brasil era usado também para se fazer violinos, o que é essencial para se produzir alta cultura. 

3.3.2) Como a música erudita vem da música sacra e aponta para Cristo, então este é outro tributo que é dado a Cristo na forma de cultura, de alimento da alma de modo que tanto o velho quanto o Novo Mundo fosse tomados juntos como um mesmo lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2021 (data da postagem original).

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