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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Se a revolução é um bem para o revolucionário, um bem imaginário, então a lei de utilidade marginal decrescente não incide neste caso, pois a necessidade nunca será satisfeita.

1.1) A demanda por revolução não é como demandar um bem concreto destinado a satisfazer necessidades fisiológicas.
 
1.2) Trata-se de uma demanda por bens imaginários, fundados no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. É como fabricar bonecos vodus de modo que todos possam fazer bruxaria - para quem é conforme o Todo que vem de Deus, isso não tem utilidade nenhuma, mas para quem acredita que pode mudar o mundo, isso é muito útil para espalhar o mal pelo mundo, já que as pessoas não estão fazendo absolutamente nada para impedir que esse mal aconteça e prospere.

2) No caso de demanda por bens imaginários, fundados na mentalidade revolucionária, não há a observação da utilidade marginal decrescente. Quem quer revolução sempre quererá uma revolução maior ainda - é como um saco sem fundo. Quem compra um boneco de vodu sempre vai querer muito mais bonecos para poder praticar bruxaria - e sua sanha acaba quando o dinheiro acaba. Afinal, o comunismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de abril de 2018.

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