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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Quem paga foro anual ao vassalo de Cristo não precisa pagar imposto de renda

1.1) Se a monarquia de Ourique ainda existisse, o povo ainda pagaria foro anual ao vassalo de Cristo - no caso, D. Duarte Pio de Bragança -, já que Portugal e seus domínios de além-mar são uma grande enfiteuse. Em troca, ele protegeria todos os que estão sob sua proteção e autoridade de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo. 
 
1.2) Esse foro, por conta do arrendamento enfitêutico, seria um tributo por força da honra que deve ser dada não só a ele mas a todos que reinaram e regeram Portugal de modo a imitar o exemplo de D. Afonso Henriques, a ponto de servir a Cristo em terras distantes. 
 
1.3) Se eu tomo o país como um lar em Cristo, então eu devo honrar o vassalo que meu Deus e Senhor deu ao meu país, já que ele me toma como parte da família, ao me dar liberdade para ser livre nesta terra e servir aos meus semelhantes, a ponto de amarmos e rejeitarmos as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2.1) Quem paga foro anual a quem rege o país pela graça de Deus não precisa pagar imposto de renda.
 
2.2) Até porque o fundamento do imposto de renda se versa sobre moeda, já que a riqueza se tornou uma espécie de salvação - e a sanha do Estado tomado como se fosse religião é devorar tudo o que encontra pela frente, a ponto de transformar a nação numa danação. 
 
2.3) É dentro dessa lógica que o mundo dividido entre eleitos e condenados persiste - e isso não decorre da conformidade com o todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de abril de 2018.

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