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segunda-feira, 9 de abril de 2018

O conservantismo tem relação com o perenialismo?

1) Uma pessoa natural que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade pode criar uma pessoa jurídica de modo a desempenhar uma atividade organizada.

2) Essa pessoa jurídica que realiza atividade organizada é criada porque a pessoa natural quer ficar rica, já que a riqueza para ela se tornou sinal de salvação.

3.1) O conservantista, enquanto pessoa natural, morre, mas a empresa permanece, sendo dirigida por seus descendentes, tão conservantistas quanto ele - como acontece com os Rockfeller, que fomentam atividade revolucionária pelo mundo afora.

3.2.1) As empresas revertem parte de seus lucros para fundações criadas pelo mesmo grupo da qual fazem parte, uma vez que tendem a pagar menos impostos, já que a riqueza se tornou um fim em si mesmo.

3.2.2) Como filantropia não é caridade, então fomentam qualquer coisa fundada no que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de relativizar a moral, estimulando o consumismo e o endividamento sistemático das famílias. Por isso que o comunismo existe enquanto existe o dinheiro dos outros, já que a riqueza é uma forma de salvação, a ponto de fomentar salvação pela política, pelo Estado tomado como se fosse religião (salvacionismo); é pelo dinheiro que você obtém os meios de ação, o poder propriamente dito.

4.1) Como as pessoas jurídicas tendem à eternidade, a tendência é conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade eternamente, a menos que haja uma tomada dessas empresas.

4.2.1) Com a tomada, o nome vai ter de ser mudado, pois a marca adquiriu reputação de ser revolucionária e uma nova história começa sob outra marca. Com a mudança de nome certamente vem a mudança da destinação. Eis a metanóia de uma PJ.

4.2.2) Outra possibilidade a ser considerada, por força da tomada administrativa da pessoa jurídica que fomenta mentalidade revolucionária, que é um pecado perene, é extinguir a PJ por decisão de seus sócios-administradores ou fatiá-la em outras pessoas menores, se isso for possível. Mas os administradores precisariam ter uma visão da economia em que a vida eterna é mais importante do que a riqueza - e essa ética é católica, não protestante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018.

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