1.1) O tributo que é dado ao príncipe pode ser feito por força de honra e tende a ser costumeiro.
1.2) Se ele ensinou todo um povo que está a ele sujeito a sua proteção e autoridade a tomar o país como um lar em Cristo - o que certamente prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu -, então é justo e necessário que os que tomam a cidade como um lar neste fundamento reservem a melhor parte de seus rendimentos ou de suas colheitas ao príncipe - e por extensão, à própria Igreja, já que ele só é príncipe pela graça de Deus.
1.3) Se alguém age por egoísmo e não colabora com a tarefa de tomar o lugarejo como um lar neste fundamento dito em 1.2, então esse egoísta será considerado persona non grata na comunidade, a ponto de ser tomado como um apátrida.
1.4) Se o tributo tende a ser costumeiro, então a melhor parte que é dada tanto ao príncipe quanto à Igreja tende a variar ano após ano. Em alguns anos, o rendimento é maior e em outros o rendimento é menor. Isso varia muito por conta das alterações climáticas, das guerras e de outras circunstâncias por que passa o país.
2.1) Quando se toma o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, a relação entre governo e administrados tende a ser um conflito permanente, pois tomar o país dessa forma é revolucionário e anticristão.
2.3.1) Se a relação entre Estado e administrados tende a um conflito permanente, então tudo terá que ser regido por lei, que dirá o direito por força desse conflito e nem sempre observará a verdade, já que os revolucionários só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.
2.3.2) A lei, por natureza, é abstrata e tende a regular relações gerais e uniformes, a ponto de estar fora da realidade, no tocante a tomar o país como um lar em Cristo. Por força disso, basta que haja alguém rico no amor de si até o desprezo de Deus baixar uma lei que o tributo se torna um instrumento de opressão e confisco, de os que têm menos dinheiro pagarem mais imposto do que os mais ricos.
2.3.3) Eis porque os impostos, por sua natureza, só beneficiam toda uma elite dirigente egoísta e apátrida - a riqueza para eles se tornou uma salvação, a tal ponto que querem se locupletar às custas de todo um povo que toma o país como um lar em Cristo.
2.3.4) Pouco importa se o imposto é ordinário ou extraordinário (cujo fato gerador se dá por força de uma guerra declarada conta uma potência estrangeira) - quando são revolucionários que governam o país, então ele está em guerra civil permanente. E esses revolucionários são tanto comunistas quanto maçons - eles devem ser combatidos com todas as forças, pois são todos apátridas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 18 de abril de 2018 (data da postagem original).
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