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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Se política se faz de porta em porta, melhor fazê-lo de paróquia em paróquia, com quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento de maneira pública

1) Para se tomar um lugar novo como um lar, você precisa mapeá-lo. Você precisa se fixar num lugar próximo onde as pessoas possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento publicamente (no caso, uma Igreja Católica).

2) É na Igreja onde você encontra pessoas com diferentes habilidades - e algumas tão raras que você não encontrará noutro lugar. Por exemplo, na minha paróquia eu pude aprender polonês com o meu pároco e conheci uma família onde o chefe da mesma é coreano (embora a mulher e os filhos sejam brasileiros) - e com esse chefe de família eu posso aprender coreano e alguma outra coisa relevante da Coréia.

3.1) Além disso, é nesses lugares de reunião que se dá a vida na cidade - é neles onde se faz política, já que é nos lugares de reunião que sabemos o que realmente importa. Há uma multiplicidade de caminhos a ser explorada - e dependendo da situação, você pode ir até mesmo para cidades próximas da região ou mesmo para outros estados e países (que devem ser tomados como um mesmo lar em Cristo junto com aquele onde você escolheu passar a vida em definitivo e que vai te preparar para a pátria definitiva, que se dará no Céu).

3.2) Desde que me converti e passei a freqüentar a minha paróquia constantemente, eu passei a ter uma outra visão da cidade onde moro. Como já sou conhecido de vista de muitos paroquianos, muitos tomam a iniciativa de conversar comigo e eu converso com eles, já que por natureza sou muito receptivo a quem toma a iniciativa de conversar comigo. Minha postura é de serviço - eu prefiro ser provocado; quando tento provocar, nem todos me tratam bem.

3.3.1) É nesse momento em que tomam a iniciativa de falar comigo que falo sobre as coisas que estudei e meditei, bem como falo do meu blog.

3.3.2) Se os ouvintes se interessarem pelo que falo e digo, então essas mesmas pessoas me indicarão para outras de seu meio, sendo que algumas delas são de outras paróquias da cidade - e com isso o serviço de servir em terras distantes vai se expandindo.

3.3.3) Se o Rio fosse uma cidade segura, eu iria visitar outras paróquias e conversar com outras pessoas, servindo o que sei a lugares cada vez mais distantes.

4.1) Se ficasse conhecido em todas as paróquias da cidade, então ser chamado à vereança seria caminho natural.

4.2) Eis aí um método que adotaria de campanha, sem gastar dinheiro e fundado no serviço permanente - basta que me façam um abaixo-assinado pedindo que eu me candidate que eu me candidato, pois os votos dos que me ouvem estão garantidos.

4.3.1) Se houver um meio onde eu possa entrar somente com o meu nome e com a credibilidade que depositam em mim, então eu passaria a dispor de muito mais autoridade do que teria se estivesse metido em algum partido.

4.3.2) Não posso me meter com coisas republicanas - e por coisas republicanas entenda-se entrar para um partido político e envolver-se com a sujeira que lhe é própria, pois a República é maçônica, anticristã e revolucionária. Meu partido é a verdade e não um conjunto de idéias pensadas por homens de modo a tomar o país como se fosse religião e nos afastar das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2018.

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