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terça-feira, 24 de abril de 2018

Da importância das famílias e dos municípios

1) A Família Cristã e o Município romano continuarão a existir enquanto caem a cada geração monarquias, repúblicas, impérios e senhorios: a sua supremacia está na sua radical e única autenticidade.

2) O Município e a Família provêm de uma só realidade humana: a condição iniludível do homem ser um ser concreto, de viver a sua existência dentro de um quadro de valores construídos ao longo dos tempos e que assimilou pelos simples facto de ter nascido no meio deles. O sangue, o solo, a família e o município, quer gostemos quer não, fazem-nos ser o que somos.

3) A força dos fatores sociológicos é mais eficaz do que o oportunismo das decisões arbitrárias. Jamais o homem foi "coisa" abstrata como procuraram fazer crer as repetidas Declarações dos Direitos Humanos que apareceram no pós-revolução. Daí a primazia destas entidades menores sobre o Estado, encarnação e sujeito do poder político supremo que não é mais do que o coordenador do funcionamento total do organismo comunitário fundindo as vontades essenciais e harmonizando os diversos setores do conjunto coletivo com os quais nos identificamos, pelo simples facto de termos nascido.

4.1) As pretensões modernas de lhes pôr fim são o reflexo da vontade de destruição que anima as revoluções. Mas a Família e o Município são mais fortes do que todas as revoluções, pois sem eles o homem nunca seria aquilo que é.

4.2) A ordem harmônica das sociedades consiste em que a sociedade total, regida pelo poder supremo do Estado, é composta por muitas sociedades políticas menores e que a sociedade geral não é uma congregação de indivíduos, mas uma soma de famílias.

- Da página "Causa Tradicionalista".

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