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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Todo intelectual deve se portar como um cavaleiro cristão nesta cruzada cultural


1) Se debate é que nem briga de hóquei, então você deve entrar nele pra vencer. Se você for um sujeito fora de serie e disposto a pregar as coisas de Cristo de modo a se promover a caridade cristã , então só gente do mais alto calibre pode te desafiar, no sentido de isso ser uma oportunidade perfeita de melhor servir à caridade, em Cristo fundada.

2) Quando alguém me desafia para isso, geralmente quem me desafia é um esquerdista, um conservantista ou um republicano. Esses três tipos de sujeito quase sempre acham que a sabedoria humana é melhor do que a divina e que isso basta para se reger os negócios da pátria.

3) É por isso que não participo de debates, pois não encontrei um desafiante com honra o bastante para dizer sim a ele, em Cristo.

4) Se eu discutir com imbecis do nível descrito no ponto 2, eles já terão uma vantagem moral e psicológica sobre mim e usarão o populismo e toda a sorte de truques psicológicos, de modo a que a platéia fique toda contra mim, ainda que eu defenda honestamente as minhas idéias. E isso não é debate, mas tentativa de assassinato de reputação. Só seria martírio moral se eu fosse caçado por minhas idéias - e para que o meu discurso tenha valor de incômodo, então eles é que devem me caçar e não eu que devo me entregar voluntariamente à humilhação pública, achando que um milagre do céu venha me salvar. Dizer sim a essa gente é um tipo de montanismo cultural[1].

5) Existe uma outra via para se equilibrar com o jogo com os esquerdistas: a guerra civil e a desobediência civil a toda e qualquer legislação esquerdopata.

6) Os esquerdistas só conhecem a linguagem da violência e eles devem combatidos em todos os campos de batalha, seja na terra, no mar, no céu, no ciberespaço e na cultura.

7) Use a pena para desmascarar os esquerdistas. Ela será sua espada contra o mal. Cristo será o seu escudo. E os amigos que te seguirem nesta tarefa serão o seu séquito.

8) Todo intelectual que serve à Casa de Bragança é condestável cultural nesta luta contra os mouros de nossos tempos.



[1]  Notas explicativas 1:

1) O montanismo é uma heresia.

2) No tempo em que havia as perseguições aos cristãos em Roma, os seguidores de Montanus se entregavam de propósito ao martírio, achando que isso, fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, os salvaria.

3) Se eles se entregavam de propósito ao martírio, então eles agiam tal qual os cátaros, que se matavam e matavam mulheres grávidas, de modo a libertar seus corpos da miséria espiritual que há nesse mundo. É um tipo de gnose diabólica.

4) Quem se entrega ao inimigo, à humilhação pública de propósito, nos nossos tempos, comete a heresia montanista, qualificada na sua forma cultural.

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