1) Se debate é que nem briga de hóquei, então você deve entrar nele pra
vencer. Se você for um sujeito fora de serie e disposto a pregar as coisas de
Cristo de modo a se promover a caridade cristã , então só gente do mais alto
calibre pode te desafiar, no sentido de isso ser uma oportunidade perfeita de
melhor servir à caridade, em Cristo fundada.
2) Quando alguém me desafia para isso, geralmente quem me desafia é um esquerdista,
um conservantista ou um republicano. Esses três tipos de sujeito quase sempre
acham que a sabedoria humana é melhor do que a divina e que isso basta para se
reger os negócios da pátria.
3) É por isso que não participo de debates, pois não encontrei um
desafiante com honra o bastante para dizer sim a ele, em Cristo.
4) Se eu discutir com imbecis do nível descrito no ponto 2, eles já
terão uma vantagem moral e psicológica sobre mim e usarão o populismo e toda a
sorte de truques psicológicos, de modo a que a platéia fique toda contra mim,
ainda que eu defenda honestamente as minhas idéias. E isso não é debate, mas
tentativa de assassinato de reputação. Só seria martírio moral se eu fosse
caçado por minhas idéias - e para que o meu discurso tenha valor de incômodo,
então eles é que devem me caçar e não eu que devo me entregar voluntariamente à
humilhação pública, achando que um milagre do céu venha me salvar. Dizer sim a
essa gente é um tipo de montanismo cultural[1].
5) Existe uma outra via para se equilibrar com o jogo com os
esquerdistas: a guerra civil e a desobediência civil a toda e qualquer
legislação esquerdopata.
6) Os esquerdistas só conhecem a linguagem da violência e eles devem combatidos
em todos os campos de batalha, seja na terra, no mar, no céu, no ciberespaço e
na cultura.
7) Use a pena para desmascarar os esquerdistas. Ela será sua espada
contra o mal. Cristo será o seu escudo. E os amigos que te seguirem nesta
tarefa serão o seu séquito.
8) Todo intelectual que serve à Casa de Bragança é condestável cultural
nesta luta contra os mouros de nossos tempos.
[1] Notas explicativas 1:
1) O montanismo é uma heresia.
2) No tempo em que havia as perseguições aos cristãos em Roma, os seguidores
de Montanus se entregavam de propósito ao martírio, achando que isso, fundado
numa sabedoria humana dissociada da divina, os salvaria.
3) Se eles se entregavam de propósito ao martírio, então eles agiam tal
qual os cátaros, que se matavam e matavam mulheres grávidas, de modo a libertar
seus corpos da miséria espiritual que há nesse mundo. É um tipo de gnose diabólica.
4) Quem se entrega ao inimigo, à humilhação pública de propósito, nos
nossos tempos, comete a heresia montanista, qualificada na sua forma cultural.
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