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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Para se combater a mentalidade revolucionária, é preciso se repensar o conceito de colônia do Brasil

1) Quando você se finca num pedaço de chão de maneira estável e passa a viver naquele lugar de maneira definitiva, com a sua família, você está tomando o país como um lar. E não há nacionidade sem a ocupação, a colonização efetiva de um determinado território de modo a que ele bem sirva a Cristo, para a glória de Portugal, que se comprometeu em Ourique a servir a Cristo em terras distantes.

2) Olhando por essa via, a colonização do Brasil e a salvação da gente indígena, coisa que foi recomendada por Pero Vaz da Caminha em carta el-rei D. Manuel, foram verdadeiras bênçãos ao Brasil.

3) Os negros, que eram escravizados pelos próprios negros desde a África, passaram a ser progressivamente parte da pátria portuguesa por conta de terem sido rejeitados pelos seus irmãos negros, que os venderam como objeto - a partir do momento que incorporaram a cultura de vida e de liberdade em Cristo, passaram a ser parte da nação portuguesa. Pois em Cristo eles não são objetos de uso, abuso e descarte, mas cidadãos da pátria do céu - e se comprometeram, por osmose, a servir a Cristo em terras distantes, pois também tomaram D. Afonso Henriques como pai de sua pátria também. É justamente por terem sido comprados pelos portugueses que esses negros começaram a salvos, quando começaram a servir como servos aqui no Brasil.

4) Para se combater o movimento cotista, a primeira coisa a fazer é combater a noção de que o Brasil foi colônia de exploração.

4.1) Todo território ocupado deve ser explorado, de modo a servir a Portugal, que serve a Cristo em terras distantes.

4.2) O Brasil era vice-reino - tinha seu próprio vice-rei, governador-geral, que se fazia às vezes de Rei, dentro dessas terras. Toda e qualquer queixa que devia ser direcionada ao Rei era direcionada ao vice-rei, de modo a que providências fossem tomadas desde Lisboa, que é a capital de toda a pátria.

4.3) O Brasil por herança serve a Cristo em terras distantes. É parte da nação portuguesa por toda a sua essência e por toda a eternidade - não há senso de se tomar o país como um lar sem essa herança, que está sendo negligenciada sistematicamente pelo famigerado quinhentismo. Essa herança é que dá causa a uma só nação portuguesa, ainda que em terras distantes.

4.4) É preciso se combater o nacionalismo, o senso de país tomado como se fosse religião - só assim que o Brasil volta a sua verdadeira glória, seja como uma verdadeira nação imperial, por direito próprio, seja como parte da nação portuguesa, servindo a Cristo em terras distantes, como sempre foi.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2014 (data da postagem original).

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