1) Se colonialismo fosse uma coisa ruim, não haveria imigração.
2) Logo, não haveria Brasil - não haveria descendentes de portugueses, alemães, italianos, japoneses e outros tantos que tomam o país como um lar.
3) Quem busca a sorte em terras d'além-mar certamente tende a tomar o lugar como um lar, pois nesse país se fixará por gerações. Ainda que se pretenda voltar, os desafios são tantos e a necessidade de se trabalhar é tanta que acabam gostando de viver na nova terra, em face da falta de perspectivas, na terra de origem.
4) Muitos dos descendentes de italianos, por exemplo, são brasileiros não só porque seus filhos nasceram aqui, mas porque aqui há muito mais chance de prosperar aqui do que na Itália. O fato de serem parte da nação italiana não será esquercido - eles preservarão a cultura antiga por tradição de família, adaptada às circunstâncias da realidade da nova terra. É assim que se faz o processo de nacionidade.
5) Esses italianos são a Nova Itália - e essa Nova Itália não existe sem se tomar o Brasil como um lar. A pequena pátria neo-italiana ensina seus descendentes a serem brasileiros sem que deixem de ser italianos. E ainda são parte da nação portuguesa, pois herdam deste país a missão de servir a Cristo, em terras distantes.
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