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sábado, 6 de setembro de 2014

Impedir a atualização da linguagem é semear gnose

"É claro que, se você se recusa a traduzir as filosofias na linguagem corrente da espécie humana, mas, a pretexto de "rigor" ou vaidade acadêmica similar, só aceita falar delas no próprio vocabulário de cada uma, e este por sua vez só pode ser explicado nos seus próprios termos, cada filosofia se torna um universo fechado, indestrutível e eternamente auto-referente. Na minha modesta opinião, até mesmo o esforço de entender uma filosofia nos seus próprios termos depende de que o filósofo e seu intérprete existam num mesmo universo objetivo que os contém e os interconecta. Portanto, esse mesmo esforço impõe que a filosofia em questão não seja uma estrutura fechada, mas porosa, aberta ao mundo". (Olavo de Carvalho)

1) Se a gente, na academia, estuda as coisas de maneira forçada, nos termos da linguagem de um autor cujo tempo não é o nosso, então isso é gnose, pois se mutilou a verdade, dado que não se permitiu a busca de uma hermenêutica à serviço da verdade e da caridade, no sentido de atualizar a linguagem para nós, de modo a que pudéssemos compreender melhor seu raciocínio. Essa camisa-de-força acadêmica, presente no mestrado e no doutorado, é um desserviço a Deus e aos homens, matando o sentido pelo qual as universidades foram instuídas historicamente.

2) É por essa razão que a atualização da linguagem para o nosso tempo é essencial para o progresso científico e para a conformidade com o todo de Deus.

3) Do jeito com se faz na academia, o que estamos vendo não é ciência, mas pseudociência, pois a sabedoria humana é buscada de modo a nos afastar da conformidade com o todo de Deus. Enfim, trata-se de um culto à gnose, do diabo tomado como se fosse Deus. E é isso que vemos nos marxismo.

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