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domingo, 7 de setembro de 2014

Não tome por compatriota quem é apátrida


Há quem diga, nestas circunstâncias atuais: "Tenho vergonha dos meus patrícios. A situação que se encontra por agora no Brasil já passou do limite do aceitável"

Eu digo:

1) Quem conserva este mal por conveniência não pode ser chamado de compatriota. Ele deve ser chamado pelo seu verdadeiro nome: apátrida.

2) Se você chama esses elementos perniciosos de "compatriotas", você na verdade está legitimando a atitude deles de conservar esse mal, pois indiretamente este mal também lhe é conveniente.

3) O foro de São Paulo é conseqüência terminal e extrema de outro mal: os 125 anos de república no Brasil.

4) Se você vota em Aécio por malminorismo, você está sendo conservantista. Logo, você está sendo apátrida.

5) O correto seria que nem fôssemos votar, dado que a eleição virou teatro, engodo: o correto seria praticar desobediência civil e combater o PT pela via cultural. Pois pessoas sensatas e honestas não podem e não devem se meter com coisas republicanas, que são imundas.

6) Se for pra votar, que seja em deputados federais e estaduais que estejam em conformidade com o todo de Deus. Este voto é útil por excelência, por ser bom e necessário.

7) Votar em Aécio não é voto útil - é desutilidade do voto, pois o PSDB colabora com o PT na técnica das tesouras, pois o moderado serve para o bem do radical, que não vai largar o osso, quando chegar o poder.

8) Se tivéssemos uma bancada forte e conforme o todo, o presidente não poderia governar sem o apoio do Congresso. 

9) O grande erro desta eleição é que se deu atenção demais aos candidatos da presidência da República. 

10)) Isso é um indício subliminar de que nós confiamos demais em homens fortes, em salvadores da pátria, que tomamos o nosso país como se fosse religião, posto que achamos que a nação se confunde na figura do Estado e que tudo está e nada fora dele. E neste ponto, nós convertemos em dado cultural um elemento do pensamento de Castilhos, coisa da qual a esquerda se aproveitou, pois tomou como coisa um fato da nossa realidade que é dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

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