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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Relatos da minha experiência bloguística e de rede social

1) Quando a tecnologia dos boletins online (blog) surgiu, em 1997, eu não me tornei adepto da idéia logo de cara.

2) Os primeiros adeptos da idéia eram jornalistas com experiência em servir ao povo com informações relevantes à população e que tinham necessidade de ter um repositório de texto sempre à mão, de modo a que população pudesse consultar as informações logo depois. Esses repositórios serviam para se distribuir a informação a quem precisasse dela - se elas fossem em conformidade com o todo de Deus, elas edificam algo por si, fundado no distributivismo cristão. Como não era jornalista e nem tinha algo relevante pra falar, acabei não tendo blog.

3) Havia, em paralelo a esses jornalistas, gente neófita, que faz as coisas por modismo, sem se preocupar com a verdadeira teleologia das coisas. Esses neófitos se exibiam na rua virtual, coisa se que dá através de buscadores, como o google, e expunham suas sandices. Como não havia um meio de separar a rua da casa, eu acabei não aderindo ao modismo. Essa gente semeia o relativismo moral e não deveria expor suas idéias em público. Deviam ser censuradas, por conta de seus pecados.

4) Quando comecei a postar materiais para os concurseiros em grupos de e-mail, vi a necessidade de blogar. O blog servia de repositório de textos, de modo a que informação pudesse ser mais facilmente recuperada, poupando a trabalheira que é encontrar o e-mail, que ficava perdido no meio dos tantos e-mails que eram enviados paralelamente pelo outros usuários. Como essas informações exigiam organização e esforço, eu introduzia nelas um link, onde toda vez que clicassem, a pessoa remunerava o esforço. Pois quem serve bem merece ser bem remunerado, pois quem trabalha para o próximo tem o direito de ser alimentado no pão de cada dia, que alimenta o corpo e a alma.

5) Quando comecei a assumir minhas verdadeiras funções de intelectual, na rede social, o blog acabou se tornando um verdadeiro repositório de textos, de modo a que a informação pudesse ser mais facilmente recuperada e distribuída à população, quando fosse necessário. Pois vasculhar o mural até achar a informação relevante requer exercício de paciência.

6) Os verdadeiros debates, que se dão por e-mail, devem ser feitos em grupos de e-mails e depois publicados na rede social. O registro fica depositado num blog. Seria sensato e conveniente que você tivesse um grupo de e-mails do yahoo justamente para esses debates. 

7) A rede social não é o lugar mais adequado para debates. Ela é muito boa para conversas rápidas e para se tecer alguns comentários pontuais. Para uma disputatio mais profunda, de modo a se chegar à verdade, ela não é adequada - quem ousar fazer isso estará buscando atrito para com os seus semelhantes, o que leva a um pecado sistemático grave. E a rede social deve ser usada de modo a servir à caridade, que se dá em Cristo.

8) Os grupos do facebook são úteis de modo a você reunir gente importante em torno de você e compartilhar as notícias com eles, de modo a que a informação circule mais rápido. É sensato montar um grupo de facebook, quando você tem pelo menos 20 ou 30 pessoas de confiança, que ajudam você no processo de criação intelectual. Para um debate mais profundo, os e-mails continuam valendo.

9) Quem disser que o e-mail é coisa do passado está a promover a má consciência. A pessoa está presa a uma mentalidade progressista, fundada na busca eterna do prazer e da eficiência a todo e qualquer custo - e a constante atualização tecnológica de certo modo alimenta o hedonismo. E sob o hedonismo, essa pessoa será vazia de idéias, dado o vazio da alma de quem assim diz. 

10) O verdadeiro progresso encontra-se na adequação e no uso racional das ferramentas disponíveis. Conhecendo-se bem a teleologia das coisas, é possível buscar os meios mais adequados, de modo a você servir a verdade com caridade. 

11) Uma boa teleologia leva a uma boa praxeologia, a uma boa ação, que fica em conformidade com o todo de Deus.

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