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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Se a guerra é a extensão da política por meios violentos, então a política é briga também, pois às vezes as vias de fato são também necessárias

1) As pessoas tendem a ver o Congresso Nacional com os mesmos olhos com que se viam as coisas no Império: esperam ver políticos agindo com honradez e dignidade, usando seus dotes intelectuais em debates sérios, onde quem mais ganha é o pais, que vai ser tomado como se fosse um lar em Cristo.

2) Na República, as cavalgaduras usam o termo Vossa Excelência para se agredirem. Só não vão para as vias de fato só para manterem as aparências, uma vez que decoro não há, pois tudo não passa de uma hipocrisia, de um fingimento atroz.

3) Se um jogador de hóquei deve ser habilidoso, saber fazer gols e às vezes deve saber resolver as coisas no braço, quando se é mais preciso, na República nós precisamos ser um pouco de tudo, dentro dessa mesma lógica: devemos ser sensatos e polidos com os que são honrados, saber debater com gente sensata e inteligente, saber costurar acordos - e no caso dos petistas, saber resolver as coisas no braço, quando for preciso.

4) São poucos os brasileiros que já assistiram às brigas que ocorrem em jogos de hóquei. No Congresso, diante desses seres sem honra que são os petistas, eu seria o enforcer da nação - e meu trabalho é intimidar os revolucionários. Esses seres sem honra não deveriam estar no Congresso - e se forem usar da tribuna, é preciso fazer panelaço lá dentro, não deixá-los falar; como eles não respeitam o direito à vida, que é o mais básico, por que deveria respeitar a fala de um petista? E se tentarem cercear o panelaço, vamos resolver no braço. Vou adorar mandar um petista pro hospital ou quebrar meia dúzia de dentes da boca dele. Se tiver que aprender a lutar MMA, eu aprenderei com esse propósito: para espancar petistas, de modo a descontar todo o meu ódio em cima desses demônios. 

5) Meu amigo dizia o seguinte, quando me viu rodar a baiana com um professor de tributário lá na UFF: não quero ter o Dettmann como inimigo. O dia que me tiverem, ter-me-ão como algo pior do que o Putin. Se na Rússia as coisas se resolvem à bala, eu resolvo à bala é com os revolucionários, e disso eles entendem. Com quem é sensato, eu sou civilizado.

6) Sei jogar o jogo da república. E sei jogar as regras do jogo da monarquia antigamente, pois de História do Brasil eu entendo. O problema é que muitos são ignorantes e não percebem que a república pede exatamente isso: enforcers, tropa de choque disposta a ir pras vias de fato quando se for mais preciso. Não há honra de fato no Congresso - então, não sejamos hipócritas; se tivermos de resolver no braço com os petistas, que se resolva no braço. Pois com eles a palavra de ordem é força. Para eles, a lei é preconceito - então, tomarei como preconceito qualquer aplicação da lei vinda da parte de um petista, de modo a me punirem. Se querem derrubar a civilização no Brasil pela corrupção e pela violência, então pela violência eles devem ser impedidos.

7) Muitos falam em ordem democrática, em respeito à lei e à ordem. A República é a negação disso. Por isso, não me venham com esse papo conservantista, pois isso favorece o inimigo, uma vez que é covarde e pusilânime - e a república preparou o caminho para eles, com esse discurso morno e vazio.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2016 (data da postagem original).

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